Lula recebe a cadelinha 'Resistência', mascote da Vigília e nova integrante da família
A Cadelinha 'Resistência', acolhida pelos integrantes da Vigilia Lula Livre, finalmente se encontrou com seu "dono" de direito, o ex-presidente Lula. Resistência foi adotada pela Vigília e, depois, por Janja, namorada de Lula. Conheça a história da cachorrinha e veja mais fotos das etapas de adoção
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247 - A Cadelinha 'Resistência', acolhida pelos integrantes da Vigilia Lula Livre, finalmente se encontrou com seu "dono" de direito, o ex-presidente Lula. Resistência foi adotada pela Vigília e, depois, por Janja, namorada de Lula. Conheça a história da cachorrinha e veja mais fotos das etapas de adoção.
Leia a história de Resistência:
"Chovia e fazia menos de 15 graus quando uma pequena vira-lata preta cruzou a tumultuada Via Rápida do bairro Santa Cândida, um dos mais altos e mais gelados de Curitiba. Desviando entre os carros e assustada pelo barulho das buzinas, a pequena filhote tremia e se encolhia quando dois homens que passavam pelo local finalmente a acolheram.
Era abril de 2018 e os dois não eram dali. Marquinho e Cabelo, metalúrgicos de São Bernardo do Campo, não pensaram duas vezes e, assim, a cachorrinha batizada de Resistência tornou-se a primeira mascote do então Acampamento Lula Livre.
As ruas que cercavam a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba estavam tomadas por barracas de lona preta colocadas, sem sucesso, para tentar conter o frio que cortava e deixava ainda mais difícil a missão de resistir. E a pequena Resistência, com pouco mais de dois meses de vida, passou a emprestar calor e alegria aos novos moradores da capital do Paraná.
De residência fixa na barraca dos Metalúrgicos do ABC, Resistência foi caindo nas graças de toda a Vigília. Sem saber quanto dias permaneceriam ali, decidiram o futuro da pequena mascote. Ela voltaria com Lula livre para São Bernardo do Campo.
Abrigada por uma bandeirinha do PT, a cachorrinha comunitária passeava por todo acampamento. Latia e rosnava para quem ameaçava hostilizar o local, tirava foto com artistas e lideranças que se somavam à Vigília, até o dia em que adoeceu e precisou ser internada.
Na Vigília, diziam que a vira-lata refletia o humor das coisas, o estado de humor da resistência como um todo, e àquela altura o inverno tornava quase insalubre a permanência das centenas de pessoas que insistiam em denunciar a prisão política de Lula ao mundo.
Resistência foi então acolhida pela namorada do presidente, Janja, e adotada pelo casal. Sem saber quando finalmente conheceria seu ilustre dono, a cachorrinha seguiu emprestando energia aos companheiros.
Hoje, 1 ano e quase dez meses depois de quase morrer em uma avenida qualquer do Santa Cândida, Resistência finalmente conheceu seu dono. E vai passar o Ano Novo com Lula livre, em São Bernardo.
A imagens a seguir mostram um pouco da história da pequena vira-lata e seu esperado encontro com Lula:"
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