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Mais do que abandonar golpe, Globo rifou Cunha

Embora o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tenha feito vários esforços para se aproximar da Globo, inclusive prestando homenagens à emissora, o rompimento ficou claro neste fim de semana; editorial da revista Época acusou Cunha de fazer um "piquenique à beira do vulcão", com suas pautas-bomba, que têm elevado gastos públicos; Cunha sentiu o golpe e, no Twitter, tentou se defender; "A tentativa de alguns de me colocar como vilão das contas públicas por retaliação ao governo não tem amparo na realidade dos fatos", disse ele; em editorial recente, a Globo também condenou o impeachment e defendeu a permanência de Dilma até o fim de seu mandato

Embora o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tenha feito vários esforços para se aproximar da Globo, inclusive prestando homenagens à emissora, o rompimento ficou claro neste fim de semana; editorial da revista Época acusou Cunha de fazer um "piquenique à beira do vulcão", com suas pautas-bomba, que têm elevado gastos públicos; Cunha sentiu o golpe e, no Twitter, tentou se defender; "A tentativa de alguns de me colocar como vilão das contas públicas por retaliação ao governo não tem amparo na realidade dos fatos", disse ele; em editorial recente, a Globo também condenou o impeachment e defendeu a permanência de Dilma até o fim de seu mandato (Foto: Felipe L. Goncalves)
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247 – O assunto mais comentado do fim de semana foi a sinalização da Globo de que apoiará a permanência da presidente Dilma Rousseff até o fim do seu mandato. O recado, que já havia sido passado em editoriais recentes do jornal O Globo, foi confirmado por João Roberto Marinho, um dos sócios da emissora, em encontro com senadores petistas (leia mais aqui e confira também a análise do jornalista Lelê Teles).

Mais do que simplesmente abandonar o golpe, a Globo fez outra sinalização importante. Em editorial publicado pela revista Época neste fim de semana, chamado "Piquenique à beira do vulcão", a Globo bateu duramente no presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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"Sob o comando do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, os deputados continuam a brincar de piquenique à beira do vulcão. Ignoraram as recomendações de prudência e aprovaram, em primeiro turno, a PEC 443, que vincula os salários da Advocacia-Geral da União, delegados civis e federais à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Se a PEC 443 for aprovada pelo Congresso, cria-se mais uma despesa adicional de R$ 2,4 bilhões por ano", diz o editorial da Globo. "O país espera que as lideranças do Senado Federal sejam mais responsáveis e atuem para desarmar as bombas que a Câmara deixou no caminho".

Cunha sentiu o baque e, na noite de ontem, foi ao Twitter para se defender de ser o responsável pela implosão das contas públicas, como estratégia de vingança contra a presidente Dilma Rousseff. "A tentativa de alguns de me colocar como vilão das contas públicas por retaliação ao governo não tem amparo na realidade dos fatos", disse ele.

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Nos próximos dias, Cunha deverá ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Só depois da nova lista de Janot, a presidente Dilma fará sua reforma ministerial. Em outro editorial do Globo, a família Marinho defendeu que o Congresso dê a Dilma condições de 'governabilidade'.


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