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Mídia

Marcos Coimbra desenha a fragorosa derrota da mídia

O sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, diz que a grande imprensa brasileira conseguiu a proeza de cometer todos os erros possíveis na prática do jornalismo; Coimbra destaca que o volume de interpretações equivocadas e de notícias falsas que a imprensa tradicional produz beira a extravagância; ele afirma: "inventaram candidaturas, imaginaram cenários e fizeram suposições irreais a respeito daquilo que a população queria. Não conseguiram antecipar o quadro que temos hoje"

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247 - O sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, diz que a grande imprensa brasileira conseguiu a proeza de cometer todos os erros possíveis na prática do jornalismo. Coimbra destaca que o volume de interpretações equivocadas e de notícias falsas que a imprensa tradicional produz beira a extravagância. Ele afirma: "inventaram candidaturas, imaginaram cenários e fizeram suposições irreais a respeito daquilo que a população queria. Não conseguiram antecipar o quadro que temos hoje."

Em artigo publicado no site da revista Carta Capital, Coimbra salienta que os barões da mídia "apostaram que os eleitores buscariam a 'novidade', nutriram a ridícula expectativa de que o governo Temer 'chegaria forte' à eleição. Mais recentemente, difundiram a convicção de que o embate mais importante voltaria a ser travado entre PSDB e PT."

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O sociólogo não alivia: "dentre vários despropósitos, dois foram os principais. De um lado, a incapacidade de enxergar a força de Lula e do PT. De outro, a recusa de reconhecer que Jair Bolsonaro é mais que um personagem bizarro."

O presidente do Instituto Vox Populi, tecnicamente rigoroso em seus prognósticos, ainda destaca que "o saldo desses erros é a dificuldade de compreender as duas candidaturas, que, juntas, representam mais de 70% das preferências, tomando como base o voto nominal nas pesquisas recentes. A respeito da força de Lula, o máximo que conseguem é insistir na cantilena de que 'os pobres têm saudade de uma época em que viviam (ilusoriamente) melhor', subtraindo a condição de cidadãos, capazes de fazer escolhas qualificadas, das dezenas de milhões de pessoas que pretendem votar em seu nome e reduzindo-as a estômagos malsatisfeitos."  

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O pesquisador ainda alerta: "em relação a Bolsonaro, o maior equívoco é vê-lo como uma espécie de Celso Russomano, o candidato paulista defensor televisivo dos direitos do consumidor, que sempre começa bem e termina mal as eleições majoritárias."

Coimbra faz um desenho geral das eleições e também sublinha a performance pífia de Geraldo Alckmin: "não foram poucos os analistas que decretaram que o capitão apenas esquentava o lugar que Geraldo Alckmin ocuparia na hora H, quando o jogo efetivamente começasse e os profissionais entrassem em campo". E arremata: "nunca houve qualquer base para essa suposição, até ao contrário. Bolsonaro não nasceu na televisão e não é o tipo de candidato que o eleitor desinteressado e desinformado identifica como alguém familiar, de quem tem algumas vagas referências positivas."

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