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Mario Magalhães: Temer insulta inteligência alheia

Para o jornalista Mário Magalhães, a "mais insuspeita opinião sobre a autenticidade de trechos essenciais da gravação feita por Joesley Batista de conversa com Michel Temer foi pronunciada pelo próprio presidente" ao desqualificar o áudio, mas "confirmar as passagens mais comprometedoras"; "Temer aparentou debochar da capacidade de discernimento dos cidadãos" ao alegar que "o Eduardo Cunha lançou uma carta em que diz que jamais pediu [dinheiro] a ele [Joesley] e muito menos a mim", diz; "Desde quando um trambiqueiro da espécie do antigo deputado tem credibilidade para sentenciar verdades?", questiona

Para o jornalista Mário Magalhães, a "mais insuspeita opinião sobre a autenticidade de trechos essenciais da gravação feita por Joesley Batista de conversa com Michel Temer foi pronunciada pelo próprio presidente" ao desqualificar o áudio, mas "confirmar as passagens mais comprometedoras"; "Temer aparentou debochar da capacidade de discernimento dos cidadãos" ao alegar que "o Eduardo Cunha lançou uma carta em que diz que jamais pediu [dinheiro] a ele [Joesley] e muito menos a mim", diz; "Desde quando um trambiqueiro da espécie do antigo deputado tem credibilidade para sentenciar verdades?", questiona (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Para o jornalista Mario Magalhães, a "mais insuspeita opinião sobre a autenticidade de trechos essenciais da gravação feita por Joesley Batista de conversa com Michel Temer foi pronunciada pelo próprio presidente" ao desqualificar o áudio, mas "confirmar as passagens mais comprometedoras".

"Temer assinalou ter ouvido ''uma frase dele [Joesley] em que ele dizia 'Olhe, tenho mantido boa relação com o [Eduardo] Cunha'''. O presidente afirmou ter retrucado ao empresário: ''Mantenha isso'', ressalta.

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na entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo, Temer afirmou aos jornalistas: ''Falei: 'Fale com o Rodrigo [Rocha Loures, deputado peemedebista] quando quiser, para não falar toda hora comigo''. "Ele chancela esse capítulo decisivo da gravação. Definiu como intermediário um correligionário que logo seria filmado com uma mala cheia de dinheiro oriundo do esquema mafioso da JBS", observa.

"Noutras palavras, é o presidente quem assegura não ser montagem tal diálogo", avalia Magalhães.

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"Na entrevista à ''Folha'', Temer aparentou debochar da capacidade de discernimento dos cidadãos. Em sua defesa, alegou: ''Ontem mesmo o Eduardo Cunha lançou uma carta em que diz que jamais pediu [dinheiro] a ele [Joesley] e muito menos a mim''. Desde quando um trambiqueiro da espécie do antigo deputado tem credibilidade para sentenciar verdades? O presidente supõe que todo mundo já esqueceu quem é Eduardo Cunha?", dispara o jornalista.

"Temer, perguntado sobre eventual culpa sua, respondeu: ''Ingenuidade. Fui ingênuo ao receber uma pessoa naquele momento''. O presidente não pareceu nada ingênuo na cavilação em que se empenhou para derrubar sua antecessora", finaliza.

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Leia a íntegra do texto. 

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