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Mário Vitor Santos: “o Brasil suporta mais dois anos de Bolsonaro?”

Jornalista fez um apelo ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que sentou em cima de mais de 50 pedidos de impeachment. “As lideranças do Congresso têm que tomar uma posição urgente, não faltam razões e elas não podem se submeter somente aos cálculos políticos das votações”, questionou. Assista na TV 247

Mário Vitor Santos, Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)
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247 - O jornalista Mário Vitor Santos, em entrevista à TV 247, fez uma dura cobrança ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e às lideranças do Congresso Nacional para que seja pautado imediatamente um dos mais de 50 pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro.

Para ele, não é mais o momento de esperar para conseguir votos suficientes na Câmara e no Senado para derrubar Bolsonaro, é preciso tomar uma iniciativa já. De acordo com Mário Vitor Santos, não é correto submeter o impeachment de Bolsonaro a “cálculos políticos” enquanto a população sofre com as mazelas criadas e mal administradas pelo governo federal.

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“Será que o país aguenta mais dois anos de Bolsonaro? A situação em que nós estamos comporta mais dois anos de Bolsonaro? Não estou discutindo se tem chance ou não tem chance, será que nós devemos submeter isso ao cálculo político das votações na Câmara dos Deputados e no Senado Federal? Será que é justo que um líder político como o Rodrigo Maia submeta isso ao timing e às conveniências do Legislativo? Não dá para olhar para a população brasileira? Para o sofrimento pelo qual as pessoas estão passando? Não dá para olhar, por exemplo, para o número de mortos? Não dá para olhar para a falta de planejamento econômico? Não dá para olhar para a inflação? Crimes de responsabilidade abundam, não faltam, como por exemplo a participação e talvez a incitação ao golpe contra o Supremo Tribunal Federal e o próprio Poder Legislativo, com a participação do Bolsonaro na frente do QG do Exército. Como nós vamos deixar passar impunemente esse tipo de coisa? Isso é tão ou mais grave que a invasão ao prédio do Capitólio americano, porque é feita pelo próprio presidente da República. O que vamos esperar?”, disse.

Além de pedir o impeachment, o jornalista afirmou que aqueles que se opuserem ao movimento serão posteriormente responsabilizados por suas posições. “Os responsáveis por isso têm que sair um pouco desses cálculos políticos e assumir a responsabilidade de colocar em movimento um processo político que pode cuidar de uma situação tão desesperadora. Acho que é isso que está em questão. As lideranças do Congresso Nacional têm que tomar uma posição urgente, não faltam razões e elas não podem se submeter somente aos cálculos políticos das votações. Se formos queimar as alternativas das votações, se não é o momento correto, que queimemos, mas é preciso fazer algo. Que as pessoas que fiquem contra isso assumam sua responsabilidade, os bolsonaristas, os tucanos, o Fernando Henrique Cardoso, mas a questão precisa ser colocada: a urgência da retirada desse presidente da República”.

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