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MBL usa o aborto para reposicionar a marca, diz Eliane Brum

Ao propor um projeto na Câmara de Vereadores de São Paulo para dificultar a interrupção da gestação em casos de estupro, risco de morte da mãe e feto anencéfalo, um dos mais conhecidos membros do Movimento Brasil Livre (MBL), Fernando Holiday (DEM), sabe que o projeto pode ser contestado na Justiça porque extrapola a competência do município, diz a escritora Eliane Brum

Eliane Brum: o maior delírio vivido hoje no Brasil é o da 'normalidade'
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247 -  Brum, no site do jornal El País, diz ainda que "a constitucionalidade, porém, não importa. Não importa se o projeto vá adiante ou não, importa ser relacionado por eleitores à “defesa da vida”, mesmo que isso comprovadamente signifique a morte de mulheres. Importa manter seguidores que começam a se afastar e importa também conquistar seguidores novos, especialmente entre evangélicos neopentecostais. Nem que para isso seja necessário defender a tortura das mulheres. O cinismo se torna cada vez mais – literalmente – criminoso no Brasil."

A escritora que também é jornalista e documentarista acrescenta: "a estratégia de Holiday e do MBL não é nova. Mas costuma funcionar. Nas eleições de 2010, o então candidato José Serra (PSDB) usou o aborto como moeda eleitoral. Para se manter competitiva, Dilma Rousseff (PT) recuou vergonhosamente de suas posições. Sob orientação de Lula, aceitou a “ajuda” de Eduardo Cunha (PMDB) junto aos evangélicos, o contingente que mais cresce no Brasil, para conquistar a presidência. O que aconteceu depois com os personagens todos sabem."

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