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Mídia

Após vídeo da reunião ministerial, Datena diz que nunca mais entrevista Bolsonaro

Apresentador do Brasil Urgente, que já entrevistou Jair Bolsonaro, se mostrou indignado com o que viu na reunião ministerial de 22 de abril. "Com todo respeito que eu tenho a ele e ao cargo dele, eu me permito nunca mais fazer uma entrevista com ele"

(Foto: Reprodução)
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247 - O apresentador José Luiz Datena não conteve a indignação após ver o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, divulgado pelo Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira, 22. 

No encontro, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães disse que a Band "queria dinheiro". "Acho que a gente tá com um problema de narrativa. Hoje de manhã, por exemplo, o pessoal da Band queria dinheiro. O ponto é o seguinte: vai ou não vai dar dinheiro pra Bandeirantes? Ah, não vai dar dinheiro pra Bandeirantes? Passei meia hora levando porrada, mas repliquei", disse ele. 

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Após exibir o trecho da fala do presidente da Caixa ao vivo no programa Brasil Urgente, Datena reagiu com indignação.

"Aí vem o cara (Pedro Guimarães) numa reunião ministerial com o presidente da República e diz 'o pessoal da Band quer dinheiro'. Se você deu dinheiro para alguém aqui da Band, Pedro, você indique para quem você deu, que com certeza essa pessoa vai ser demitida, se não foi uma coisa legal, se não foi mídia técnica. E do jeito que você colocou tem dúbia interpretação. Ou você prevaricou e o Bolsonaro devia te mandar embora hoje", disse o apresentador. 

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Datena disse ainda que não vai mais entrevista Jair Bolsonaro. "De preferência, eu não quero mais entrevistar o senhor presidente da República. Depois de uma atitude dessa eu gostaria que o presidente da República desse entrevista para quem ele quisesse. Com todo respeito que eu tenho a ele e ao cargo dele, eu me permito nunca mais fazer uma entrevista com ele."

Assista:

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Bolsonaro também defendeu que o povo se arme para garantir que não venham impor uma ditadura no Brasil, e cobrou do então ministro da Justiça, Sergio Moro, portaria para facilitar o acesso a armas pela população.

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“Se eu fosse ditador, eu queria desarmar a população”, disse Bolsonaro no encontro. “Quero escancarar a questão do armamento aqui”, reforçou.

Bolsonaro disse no encontro que “está no governo errado”, quem não aceitar as bandeiras dele, citando a família, Deus, armamento, livre mercado e liberdade de expressão.

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Bolsonaro pediu que o então ministro da Justiça, Sergio Moro, e o titular da Defesa, Fernando Azevedo, fizessem uma portaria para aumentar a possibilidade de armamento do cidadão no país.

O vídeo da reunião ministerial foi divulgado, com exclusão de apenas dois trechos, por decisão do ministro do STF Celso de Mello, no âmbito de inquérito sobre denúncia de Moro de que Bolsonaro teria tentado interferir no comando da Polícia Federal.

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