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      Mello Franco aponta os vilões da Previdência

      Os deputados Carlos Marun e Arthur Maia, escolhidos respectivamente como presidente e relator da reforma da Previdência, não se incomodam com opiniões negativas quando se trata de defender seus interesses, escreve o colunista Bernardo Mello Franco; "Carlos Marun não se incomoda em fazer o papel de vilão; no ano passado, o peemedebista se notabilizou como o último defensor de Eduardo Cunha. (...) Arthur Maia não tem medo de protestos; em 2015, foi relator do projeto que elimina restrições à terceirização do trabalho. Quando o texto começou a ser criticado, ele deixou claro que desprezava opiniões divergentes. 'Dei muita risada', disse, ao ser questionado sobre uma manifestação na avenida Paulista", escreve

      Os deputados Carlos Marun e Arthur Maia, escolhidos respectivamente como presidente e relator da reforma da Previdência, não se incomodam com opiniões negativas quando se trata de defender seus interesses, escreve o colunista Bernardo Mello Franco; "Carlos Marun não se incomoda em fazer o papel de vilão; no ano passado, o peemedebista se notabilizou como o último defensor de Eduardo Cunha. (...) Arthur Maia não tem medo de protestos; em 2015, foi relator do projeto que elimina restrições à terceirização do trabalho. Quando o texto começou a ser criticado, ele deixou claro que desprezava opiniões divergentes. 'Dei muita risada', disse, ao ser questionado sobre uma manifestação na avenida Paulista", escreve (Foto: Giuliana Miranda)
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      247 - Os deputados Carlos Marun e Arthur Maia, escolhidos respectivamente como presidente e relator da reforma da Previdência, não se incomodam com opiniões negativas quando se trata de defender seus interesses, escreve o colunista Bernardo Mello Franco. "Carlos Marun não se incomoda em fazer o papel de vilão. No ano passado, o peemedebista se notabilizou como o último defensor de Eduardo Cunha. (...) Arthur Maia não tem medo de protestos. Em 2015, foi relator do projeto que elimina restrições à terceirização do trabalho. Quando o texto começou a ser criticado, ele deixou claro que desprezava opiniões divergentes. "Dei muita risada", disse, ao ser questionado sobre uma manifestação na avenida Paulista", escreve.

      "Maia se projetou como líder do Solidariedade, o partido do notório Paulinho da Força. Depois migrou para o PPS, que tem dois ministérios no governo Temer. O deputado atende pelo apelido de "Tuca" na planilha da Odebrecht. Segundo o delator Cláudio Melo Filho, ele pedia dinheiro por "ser baiano e possuir confiabilidade dentro da empresa".

      Aos olhos do Planalto, Marun e Maia são aliados confiáveis. Os dois foram escolhidos presidente e relator da comissão da reforma da Previdência. Vão comandar a tramitação da proposta, que é altamente impopular e dificultará a aposentadoria de milhões de brasileiros.

      Nesta quinta (9), a oposição criticou a dupla e tentou afastar Maia do posto de relator. O regimento da Câmara proíbe os deputados de relatar projetos que interessem a seus financiadores de campanha. Em 2014, Maia recebeu R$ 1,2 milhão de bancos e seguradoras, que esperam lucrar muito mais com a reforma.

      O governo acionou o rolo compressor e manteve o aliado no cargo. O presidente Marun prometeu aprovar a proposta "o mais rápido possível", como deseja o Planalto."

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