Merval assume golpismo e pede novas eleições
Colunista do jornal O Globo, Merval Pereira afirma que "o governo Dilma vai sendo dissecado por denúncias que se sucedem e por ilegalidades que estão sob o escrutínio de dois dos tribunais do país" - o TCU e o TSE; jornalista diz que há irregularidades na campanha da petista em 2014; "Se a chapa for impugnada, o mais provável é que seja convocada uma eleição presidencial dentro de 90 dias, embora o TSE já tenha decidido, em casos de governadores que perderam o mandato, nomear o segundo colocado na eleição", finaliza
247 – Colunista do jornal O Globo, Merval Pereira mostrou a sua visão otimista em relação a um possível golpe para tirar a presidente Dilma Rousseff (PT) do poder. Em texto publicado neste sábado (4), o jornalista menciona as dificuldades de articulações políticas do governo federal com seus aliados, especialmente com o PMDB, o que prejudica governabilidade, conforme a coluna.
O jornalista afirma que a presidente Dilma está alheia aos problemas políticos que a cercam. “O governo Dilma vai sendo dissecado por denúncias que se sucedem e por ilegalidades que estão sob o escrutínio de dois dos tribunais do país, o Tribunal de Contas da União, o órgão de controle que assessora o Legislativo, e o Tribunal Superior Eleitoral, formado por juízes do STF e do STJ”, acrescenta Merval, em seu blog.
Merval diz que o relator do TCU Augusto Nardes "continua firme na sua posição de rejeitar as contas, convencido de que será impossível justificar as ilegalidades”. Se as contas da presidente forem rejeitadas, “assumirá a presidência o vice-presidente Michel Temer, até o final do mandato”, afirma o jornalista “Essa solução política é aparentemente a menos traumática, mas esbarra na exigência do PSDB de que Temer se comprometa a não tentar a reeleição em 2018”, complementa.
Ainda em seu texto, o colunista diz que, "no dia 14 de julho, Ricardo Pessoa, o chefe do clube das empreiteiras que atuou na Petrobras em conluio com diretores indicados por partidos políticos, repetirá ao TSE as acusações que fez em sua delação premiada sobre o dinheiro da campanha presidencial de 2014".
"Se a chapa for impugnada, o mais provável é que seja convocada uma eleição presidencial dentro de 90 dias, embora o TSE já tenha decidido, em casos de governadores que perderam o mandato, nomear o segundo colocado na eleição", finaliza.
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