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Merval, da Globo, diz que projeto de poder da Record implodiu, com prisão de Crivella

Para o jornalista Merval Pereira, do Globo, a prisão do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, “tem efeitos políticos imediatos, e outros a médio e longo prazos", uma vez que o partido Republicanos é "ligado ao projeto de poder do Bispo Macedo da Igreja Universal do Reino de Deus"

Merval Pereira, Edir Macedo e Marcelo Crivella (Foto: Reprodução | Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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247 - A guerra entre a Rede Globo e a Tv Record, do bispo da Igreja Universal Edir Macedo, ganhou um novo escopo com a prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcello Crivella, na terça-feira (22), segundo o jornalista Merval Pereira, colunista de o Globo. Para ele, o episódio “tem efeitos políticos imediatos, e outros a médio e longo prazos. O Republicanos é o quarto nome de um mesmo partido ligado ao projeto de poder do Bispo Macedo da Igreja Universal do Reino de Deus”. 

Merval, que atua como uma espécie de porta-voz da Família Marinho, relembra que a legenda “nasceu como uma facção da bancada evangélica dentro do Partido Liberal (PL)"  e que “a escolha do partido do Bispo Edir Macedo pelo clã Bolsonaro pode ter se esvaído diante do escândalo envolvendo Crivella, que acolheu os filhos do presidente 01, Flavio, e 02, Carlos, e a mãe deles, que não conseguiu se eleger este ano”.

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Ainda segundo ele, "um dado interessante da prisão do prefeito Marcelo Crivella do ponto de vista político é que fica claro que a Igreja Universal faz parte do esquema de lavagem de dinheiro e de corrupção agora denunciado”, pontua Merval no texto. “Crivella era o projeto político da Universal e acabou preso”, completa. 

Para Merval, “essa turma toda é muito ligada a Bolsonaro, que pediu votos para Crivella na disputa pela reeleição na Prefeitura do Rio, e a cada dia se desgasta mais com derrotas eleitorais”. O jornalista também avalia que a prisão do aliado faz com que Jair Bolsonaro “perca a força política, e a força moral que fingia ter” ao alegar “nunca ter sido apanhado em corrupção”. 

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“Mas há dois anos estamos vendo o desmonte das ações de combate à corrupção, e diversos processos contra os filhos, e contra ele próprio, como o da interferência na Polícia Federal”, afirma. “Está ficando claro que todo o esquema de rachadinha do gabinete do senador Flavio Bolsonaro é familiar, e dessa rachadinha a família progrediu financeiramente”, finaliza.

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