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Merval diz que Temer poderá ser investigado

Colunista do Globo, Merval Pereira, afirma que o novo relator da Lava Jato no STF poderá investigar Michel Temer, que é acusado de pedir e receber propina de R$ 10 milhões da Odebrecht; "O novo relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), em substituição ao falecido ministro Teori Zavascki e que deve ser conhecido nos próximos dias, vai ter uma questão delicada pela frente: a possibilidade de o presidente da República, Michel Temer, vir a ser investigado devido à citação de algum dos executivos da Odebrecht", diz Merval; iniciativa, entretanto, depende do procurador-geral da República, Rodrigo Janot

Colunista do Globo, Merval Pereira, afirma que o novo relator da Lava Jato no STF poderá investigar Michel Temer, que é acusado de pedir e receber propina de R$ 10 milhões da Odebrecht; "O novo relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), em substituição ao falecido ministro Teori Zavascki e que deve ser conhecido nos próximos dias, vai ter uma questão delicada pela frente: a possibilidade de o presidente da República, Michel Temer, vir a ser investigado devido à citação de algum dos executivos da Odebrecht", diz Merval; iniciativa, entretanto, depende do procurador-geral da República, Rodrigo Janot (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O colunista do Globo, Merval Pereira, afirma neste sábado, 28, que o novo relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal poderá investigar Michel Temer, que é acusado de pedir e receber propina de R$ 10 milhões da Odebrecht (leia aqui).

"O novo relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), em substituição ao falecido ministro Teori Zavascki e que deve ser conhecido nos próximos dias, vai ter uma questão delicada pela frente: a possibilidade de o presidente da República, Michel Temer, vir a ser investigado devido à citação de algum dos executivos da Odebrecht", diz Merval. 

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Segundo o colunista, haverá uma discussão teórica sobre se a proibição de o presidente ser "responsabilizado" por atos estranhos a seu mandato inclui a investigação do crime.

"Há juízes que consideram que o presidente não pode ser condenado no exercício do cargo, mas pode ser investigado. Outros afirmam que a proteção à figura do presidente da República existe em diversos países para impedir que uma eventual investigação que o considere culpado produza uma crise institucional. O ministro Teori Zavascki acatou essa tese, apoiando Janot. O procurador-geral insiste em que a jurisprudência do STF diz que o presidente não pode ser nem mesmo investigado, no que é contestado por vários ministros, como Gilmar Mendes, que na ocasião do debate garantiu que já existe jurisprudência no Supremo permitindo a investigação", afirmou Merval. 

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"Como, no entanto, o Ministério Público é o senhor da ação penal, a iniciativa normalmente deve caber a ele, e se a posição do procurador-geral, Rodrigo Janot, não mudar, dificilmente vai haver um pedido de investigação. Mas nada impede que a questão seja debatida, aumentando o incômodo de uma eventual delação que atinja o presidente Michel Temer", afirmou. 

 

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