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Merval já antecipa o pânico das elites: Lula de volta às urnas

Merval Pereira critica decisão de Lula de não aceitar progressão de regime proposta pelos procuradores da Lava Jato. Mas revela seu medo: a volta de Lula à luta eleitoral

(Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)
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247 - O jornalista Merval Pereira escreve um longo artigo na edição desta terça-feira (1º/10) do Globo tecendo considerações sobre a decisão do ex-pesidente Luiz Inácio Lula da Silva de não aceitar a manobra política dos procuradores da Lava Jato, que querem impor-lhe uma progressão de regime em condições inaceitáveis. 

Merval critica Lula mas não esconde o seu medo, que é o mesmo das elites: que, pela nulidade dos atos da Lava Jato Lula seja inocentado e volte às urnas.

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"O ex-presidente Lula dizer que só aceita sair da prisão se for absolvido, ou tiver o julgamento anulado, é uma declaração tão política quanto ele considera política a decisão dos procuradores de Curitiba de pedir a progressão de sua pena", escreve Merval no inicio do artigo, para em seguida afirmar que o ex-pesidente não tem razão: "Lula não tem o direito de recusar a progressão, assim como o Ministério Público, como parte da ação, pode pedir a progressão da pena, de acordo com a Lei de Execuções Penais".   

O jornalista do Globo procura interpretar a estratégia de Lula: "Na verdade, o que o ex-presidente quer é aguardar na cadeia os diversos recursos de sua defesa, acreditando que até o fim do ano estará solto, não pelas regras do sistema prisional, mas pela anulação do processo pelo STF por suspeição do então juiz Sérgio Moro".  

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Merval, então explicita seu medo: "O que o tornaria também elegível novamente, pois o processo do tríplex seria enviado para o juiz Luiz Antonio Bonat, que assumiu no lugar de Moro em Curitiba, teria que recomeçá-lo do zero. Os julgamentos do TRF-4 e do STJ, que confirmaram a decisão de Moro, também seriam anulados".  

"Há ainda a possibilidade de Lula ser beneficiado pela nova interpretação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre processos com a participação de delatores. Amanhã, o Supremo vai definir os termos em que se darão as análises dos casos em que os delatores não se pronunciaram antes dos demais réus".  

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O jornalista também considera a hipótese de o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir a possibilidade de prisão em segunda instância, o que também beneficiaria Lula.

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