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Mídia compra versão oficial sobre 'hackers' e abandona Glenn

A imprensa conservadora e a midia de extrema-direita tornaram-se novamente veículos de propaganda do bolsonarismo e estão disseminando a versão oficial sobre os supostos "hackers" que teriam invadido os celulares de Moro e Dallagnol, vinculando-os ao escândalo da Vaza Jato; a iniciativa é um clara ameaça à liberdade de imprensa no Brasil

(Foto: Agência Senado)
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247 -  A imprensa conservadora e a midia de extrema-direita tornaram-se novamente veículos de propaganda do bolsonarismo e estão disseminando a versão oficial sobre os supostos "hackers" que teriam invadido os celulares de Moro e Dallagnol, vinculando-os ao escândalo da Vaza Jato. A iniciativa é um clara ameaça à liberdade de imprensa no Brasil

Em sua reportagem de primeira página, o jornal O Globo destaca que que existe a “suspeita de que os detidos tenham atuado na invasão da conta do ministro da Justiça, Sergio Moro , no aplicativo Telegram”, e afirma que “A partir de agora, a PF tentará descobrir se os presos têm alguma relação com o vazamento de conversas com o procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba”. 

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Já o Estado de S. Paulo ressalta que “desde 9 de junho, o site The Intercept Brasil divulga supostas mensagens trocadas pelo então juiz federal titular da Lava Jato em Curitiba com integrantes do Ministério Público Federal, principalmente com Dallagnol” e que “o ministro da Justiça já afirmou que a invasão virtual foi realizada por um grupo criminoso organizado. Para ele, o objetivo seria invalidar condenações por corrupção e lavagem de dinheiro, interromper investigações em andamento ou “simplesmente atacar instituições”.

O único dos grandes jornais a tocar superficialmente na possibilidade de as prisões serem fruto de uma armação com o objetivo de prender Greenwald foi a Folha de S. Paulo. De Acordo com a reportagem, “Uma possível relação entre os dois assuntos não foi confirmada oficialmente pela PF”, diz trecho do texto. Porém logo em seguida a reportagem afirma que, "as investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados".

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A posição dos jornais é semelhante à dos sites ligados à extrema direita. Nesta terça-feira, o Antagonista disse que o caso somente pode ser enquadrado como um “atentado à liberdade de imprensa” se os jornalistas que veicularam o conteúdo roubado pelos invasores fossem presos.” A menos, é claro, que os jornalistas em questão tenham participado ativamente do hackeamento", diz o site em seguida. (Leia no Brasil 247)

Para o Jornal da Cidade, um site de extrema-direita, as informações mais relevantes dão as de que um dos suspeitos “nos últimos anos têm frequentado com certa frequência a cadeia” e que “repentinamente tornou-se um ativo tuiteiro, especialista na divulgação dos vazamentos do pseudo jornalista americano”.

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Para o veículo é suspeito ele tenha postado 113 tweets, desde maio, “versando todos eles sobre as reportagens do site The Intercept". “O sujeito parece que possui as características perfeitas para a tal parceria com o gangster gringo”, diz o texto.

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