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Mídia deve usar Carnaval para refazer contas

Todos os principais comentaristas de economia erraram feio nas análises sobre desempenho do PIB no ano passado; pessimismo uniu de Miram Leitão, que apostou na recessão, em O Globo, a ex-BC e atual Itaú Ilan Goldfajn, que jogou no desemprego pelas páginas do Estadão, passando por Alex Swchwartzan, pontífice na Folha de S. Paulo; nada aconteceu; ou melhor, houve sim um resultado de 2,3% de crescimento em 2013, com 0,7% no terceiro trimestre; todos agora refazem contas para 2014; para cima

Todos os principais comentaristas de economia erraram feio nas análises sobre desempenho do PIB no ano passado; pessimismo uniu de Miram Leitão, que apostou na recessão, em O Globo, a ex-BC e atual Itaú Ilan Goldfajn, que jogou no desemprego pelas páginas do Estadão, passando por Alex Swchwartzan, pontífice na Folha de S. Paulo; nada aconteceu; ou melhor, houve sim um resultado de 2,3% de crescimento em 2013, com 0,7% no terceiro trimestre; todos agora refazem contas para 2014; para cima (Foto: Ana Pupulin)
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247 – O resultado de 2,3% do PIB em 2013 aponta para mais uma derrota de uma instituição – a mídia familiar. Não houve, entre os principais jornalistas de economia e comentaristas com espaço nos jornais dos Frias, dos Mesquita ou na máquina multimídia dos Marinho, quem chegasse pelo menos perto do número divulgado oficialmente pelo IBGE.

Foi pior ainda sobre o resultado do terceiro trimestre, em que o 0,7% de crescimento apurado correspondia a avaliações, na mídia, de entrada em estado de pré-recessão. Ou seja, divulgou-se uma situação de enormes problemas na economia, mas o que se viu foi um relance de fortalecimento, com reflexos diretos em 2014. Positivos.

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Jornalistas como Miriam Leitão e economistas como os ex-BCs Alexandre Schwartzman e Ilan Goldfajn jogaram, respectivamente, ao longo de todo o ano passado (e também do anterior) no trinômio recessão-inflação-desemprego, cada um com sua ênfase. E todos perderam.

O problema com essas previsões nefastas é que elas podem, desgraçadamente, se auto-realizar. Criam um ambiente negativo, com base numa suposta credibilidade dos veículos de comunicação no quais se abriga, que termina ganhando tintas na realidade, apesar de esboçado com base apenas na ficção. Apostas contras, em outras palavras, não perdem de todo – até porque, a certa altura da crise global, podem se combinar na realidade.

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Em 2014 será outra vez assim. Apesar de uma revisão positiva de expectativas em relação ao Brasil estar em curso entre investidores de todo o mundo, que voltaram a aplicar recursos aqui, na mídia familiar o que vai ter ênfase é o número ruim, a projeção negativa. A tendência é perderem de novo.

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