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Mídia

Nas grades do Twitter

Posts da rede social j chegaram a levar usurios priso; conhea algumas histrias e... tome cuidado com o que ir publicar

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247 – O Twitter já foi palco de muitos bate-bocas entre celebridades, gafes de políticos e outras mensagens que causaram grande repercussão, pautando inclusive a mídia tradicional. Atraindo tantos holofotes, a rede social tem cravado, cada vez com mais intensidade, sua influência no mundo da informação. A operação da Marinha dos Estados Unidos na captura e execução de Osama bin Laden foi divulgada inicialmente pelo microblog, por meio da conta de um usuário que morava ao lado da casa do terrorista, no Paquistão. Na última semana, a prisão do francês Dominique Strauss-Kahn, ex-dirigente do FMI acusado de tentativa de estupro e agressão sexual, também foi anunciada primeiramente pela rede social, por um estudante de Ciências Sociais que recebeu a informação de um amigo de Nova York, que presenciou o enquadro a Strauss-Kahn em um hotel. Algumas histórias contadas nesta matéria mostram que o Twitter tem um poder ainda maior: o de colocar alguém atrás das grades. Confira algumas e... tome cuidado com o que vai tuitar na próxima vez que logar no site.

 

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Críticas a bancos levam tuiteiros à prisão

Em julho de 2010, duas pessoas foram presas na Venezuela por publicarem, em seus perfis do Twitter, “falsos boatos” a fim de “desestabilizar o sistema bancário nacional”. As prisões ocorreram depois que o governo local decretou intervenção no Banco Federal, presidido por um dos principais acionistas do canal de oposição Globovisión, alegando irregularidades e problemas de liquidez. Um dos usuários, cadastrado como @Leaoxcord, escreveu à época: “Senhoras e senhores, não digam que eu não avisei... saiam hoje... eu estou dizendo a vocês, há apenas alguns dias mais”. Espalhar rumores mal-intencionados é considerado crime pela Lei Bancária do país e poderia custar 11 anos de prisão aos dois internautas – uma mulher de 35 anos e um homem de 41. Entidades como o Comitê de Proteção aos Bloggers e Repórteres Sem Fronteira defenderam os dois, pedindo sua soltura.

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Hacker invade conta de Obama

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O hacker de 25 anos Francois Cousteix, conhecido como Hacker Croll, invadiu o Twitter em 2009 e, segundo autoridades do FBI, obteve controle total sobre o site. O jovem conseguiu senhas que lhes deu autonomia sobre a interface de administração da rede social, tendo acesso a documentos da empresa e tornando-os públicos. Ele também invadiu uma série de contas famosas cadastradas no site, incluindo a do presidente americano Barack Obama, de Lily Allen e de Britney Spears. O jovem alegou que as invasões não foram motivadas por dinheiro ou maldade, mas apenas para avisar às pessoas sobre a falta de segurança da rede social. Segundo a agência de notícias AP, ele conseguiu acessar as contas procurando informações que geralmente são utilizadas para gravar senhas, como datas de nascimento ou nomes de animais de estimação.

 

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Ameaça de bomba pelo Twitter

Depois de ameaçar, pelo Twitter, que explodiria um aeroporto de Doncaster, na Irlanda, Paul Chambers, 27, foi preso. O problema é que a notícia não se passava de uma brincadeira, em vingança ao atraso que sofreu em seu voo, por conta da neve. Seu tuíte dizia: “O aeroporto Robin Hood está fechado. Tem uma semana para voltar a funcionar. Caso contrário, mandarei o aeroporto para os ares”. A AP noticiou que um funcionário do aeroporto havia encontrado o tuíte dias depois, mas a equipe de segurança do aeroporto concluiu que não se tratava de uma ameaça concreta. Mesmo assim, passaram a mensagem à polícia, que foi até a casa de Chambers, o prendeu e confiscou seu computador, iPhone e notebook, dois dias antes da data de seu voo. “Eu nunca teria pensado, em mil anos, que isso aconteceria por conta de um post”, disse o usuário em uma reportagem do jornal The Sun.

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Homem ameaça fazer “banho de sangue”

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Agentes do FBI prenderam o cidadão americano Daniel Hadyn, em março de 2009, por ameaçar que transformaria um protesto contra impostos, que ocorreria no estado de Oklahoma, em um verdadeiro banho de sangue. A revista Wired – referência no mundo da tecnologia – considera que o caso seja a primeira acusação feita oficialmente a partir de posts no Twitter. Em suas mensagens, Hadyn jurava que começaria uma guerra civil no Capitólio da cidade, escrevendo frases como “comece a matança agora” e “vocês se lembrarão de mim”. O usuário também fez referência, em sua página, ao ataque terrorista à sede do FBI em Oklahoma City (sua cidade de origem), que em abril de 1995 vitimizou 168 pessoas. A última sobre suas ameaças dizia: “Eu realmente não me importo mais. Mande os policiais. Eu cortarei as cabeças deles e as jogarei nos degraus do State Capitol”.

Usuário da Guatemala provoca “pânico financeiro”

Em maio de 2009, outro rumor sobre o sistema bancário levou à prisão o usuário da Guatemala Jean Anleu Fernandez (@jeanfer). Em sua conta no Twitter, ele sugeriu às pessoas que sacassem seu dinheiro do banco rural do país, o Banrural. “A primeira coisa que as pessoas deveriam fazer é remover o dinheiro do Banrural e quebrar o banco dos corruptos”, escreveu Fernandez. Ele usou na mensagem a hashtag #escandalogt, palavra-chave referente a um caso de assassinato do advogado Rodrigo Rosenberg. O usuário do Twitter foi preso e seu computador confiscado por incitar “pânico financeiro”. Segundo o jornal local Prensa Libre, o crime de pânico financeiro é caracterizado por “elaborar, divulgar ou reproduzir, por qualquer meio ou sistema de comunicação, informações falsas ou inexatas que diminua a confiança de clientes, usuários, depositantes ou investidor de uma instituição”.

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