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Nassif aponta o “xadrez da segunda etapa do golpe político”

"A ideia de que a intervenção no Rio é democrática, porque segue os preceitos da Constituição é tão falsa quanta a da legalidade o impeachment", diz o jornalista Luis Nassif, no jornal GGN; "Como não houve pontos fora da curva entre os comentaristas (da Globo), reafirma-se a suspeita de que as medidas já eram de conhecimento da Globo, que, assim, teve tempo de alinhar seus soldados – ao contrário do que ocorreu nos primeiros momentos das delações da JBS"; "Trata-se, portanto, de um novo golpe, com papel central das Organizações Globo"

"A ideia de que a intervenção no Rio é democrática, porque segue os preceitos da Constituição é tão falsa quanta a da legalidade o impeachment", diz o jornalista Luis Nassif, no jornal GGN; "Como não houve pontos fora da curva entre os comentaristas (da Globo), reafirma-se a suspeita de que as medidas já eram de conhecimento da Globo, que, assim, teve tempo de alinhar seus soldados – ao contrário do que ocorreu nos primeiros momentos das delações da JBS"; "Trata-se, portanto, de um novo golpe, com papel central das Organizações Globo" (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - "A ideia de que a intervenção no Rio é democrática, porque segue os preceitos da Constituição é tão falsa quanta a da legalidade o impeachment", diz o jornalista Luis Nassif, em sua coluna no jornal GGN. Segundo ele, "Michel Temer decretou uma intervenção no Rio de Janeiro. Mas não se contentou com uma intervenção qualquer. Foi uma intervenção militar com um interventor das Forças Armadas, respondendo diretamente ao Presidente da República. Não há sinais estatísticos de uma situação fora de controle".

"Temer não é dado a jogadas de risco. É figura menor. Assim como no impeachment, sua adesão ao golpe foi estimulada diuturnamente pela cobertura de carnaval da Globo, em tom francamente alarmista. Em cima desse quadro, um grupo de assessores tratou de convencê-lo a endossar o golpe".

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De acordo com o jornalista, "é fácil entender as estratégias da Globo porque há sempre um alinhamento total de seus comentaristas com as ordens que vêm de cima. Além da unanimidade de comentaristas da Globo News, insistiu-se no clima de fim de mundo para o Rio, com a seleção de entrevistados endossando as medidas".

"Como não houve pontos fora da curva entre os comentaristas, reafirma-se a suspeita de que as medidas já eram de conhecimento da Globo, que, assim, teve tempo de alinhar seus soldados – ao contrário do que ocorreu nos primeiros momentos das delações da JBS". "Trata-se, portanto, de um novo golpe, com papel central das Organizações Globo".

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Nassif diz que, para o golpe se sustentar, existe a "necessidade de manter um clima permanente de catarse". "A Globo vai ampliar o discurso de caos na segurança, visando legitimar a segunda etapa do golpe. Por outro lado, as Forças Armadas foram jogadas no meio da fogueira. O fracasso da operação será o fracasso da intervenção. 

Leia a íntegra da análise

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