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Nassif: Mourão corrige as barbaridades de Bolsonaro

Em entrevista à TV 247, o jornalista Luís Nassif afirmou que o vice-presidente Mourão tem feito o discurso da conciliação e da racionalidade como estratégia correta para acalmar os ânimos do país; "Percebeu que o caminho é o da pacificação", avalia; quanto a Bolsonaro, Nassif não vê tendência de melhora em seu governo e crê em uma derrubada do presidente; assista

Nassif: Mourão corrige as barbaridades de Bolsonaro (Foto: Editora 247)
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247 - O jornalista Luís Nassif afirmou que o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, tem traçado a estratégia correta para o governo: acalmar os ânimos rumo à pacificação. Em entrevista à TV 247, Nassif explicou que a tática ideal para o governo no momento é acalmar o país para desmobilizar a oposição.

"Você tem dois momentos na guerra ideológica, o momento de luta e o momento da consolidação. Você pega todo manual de guerra, nesse momento você tem que acalmar os ânimos porque se você continua a guerra você está mantendo o inimigo armado e mobilizado".

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Ele esclareceu que é esse o papel que Mourão está fazendo neste momento, colocando "panos quentes" sobre o Brasil. "O que o Mourão está fazendo? Primeiro, está fazendo um discurso lógico, todas as barbaridades que o Bolsonaro faz ele corrige, ele não corrige para melhorar o governo, corrige para expor. E está fazendo o discurso da conciliação e racionalidade".

O jornalista acredita que Mourão já traz de sua formação militar as melhores estratégias para ajudar o governo. "O meio empresarial ele já ganhou, dizem que está fazendo uns acenos para CUT. Então ele é um sujeito formado na estratégia militar e inteligente também e percebeu que o caminho é o da pacificação. Quando você pega o conceito de nação, que é muito forte para as Forças Armadas, ele compreende ter uma coesão em torno de ideias e propostas".

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Quanto ao presidente Jair Bolsonaro, Nassif não vê uma tendência de melhora em seu governo e crê em uma derrubada do presidente, dando lugar a Mourão. "O Bolsonaro não tem jeito, o Bolsonaro é os filhos, não é que os filhos são o pai. O Bolsonaro é um sujeito que tem problemas psicológicos, é evidente, e os filhos são uma forma de afirmação dele. Então não tem jeito, ele vai continuar errando até chegar o momento que vai se conseguir uma maioria na Câmara e, para tirar ele, é um espirro. Você tem a relação com as milícias, as propriedade que ele fez, os filhos envolvidos até o pescoço com as milícias e quando chegar esse ponto eles tiram ele e colocam o Mourão com essa ideia da conciliação".

O jornalista fez críticas também ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e o classificou como "ideológico". "O Paulo Guedes é ideológico até a raiz dos cabelos. É uma equipe muito ruim que ele levou para lá, um pessoal que fala 'amém' para tudo. Ele sempre foi um mal comandante de equipe, mesmo quando tinha equipes pequenas no mercado, ele tem uma tradição de dar cabeçada. É um personagem muito interessante e um péssimo ministro".

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Outro integrante da equipe de Bolsonaro citado pelo entrevistado foi o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. "Ele é deslumbrado pela figura da alta sociedade. Ele tem um deslumbramento com esse mundo dourado do Rio de Janeiro e Brasília, mas o que está acontecendo é que ele é muito medíocre, ele não sabe o que é segurança pública, ele acha que tudo é uma questão penal".

Sobre a prisão política de Lula, Nassif lembrou da influência do ex-presidente, mesmo preso há um ano. "Não adianta você querer fazer de conta que existe democracia mantendo um preso político. Nesse período todo com o Lula preso por um ano a dimensão política dele continua. Aliás, ampliou. Ele virou o pai de toda essa esquerda e o discurso dele continua sendo de coerência em relação à democracia brasileira".

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Luís Nassif lançará seu livro "Walther Moreira Salles - O Banqueiro-Embaixador e a Construção do Brasil", sobre a história do negociador brasileiro que, segundo Nassif, "garantiu todo o crescimento do Brasil com Getúlio, Juscelino e Jânio Quadros".

O jornalista afirmou que a mensagem que o livro passa é "o tempo em que o Brasil dava certo, com todas as crises políticas". O lançamento será no dia 23 de abril na Livraria Martins Fontes da Avenida Paulista. A partir do dia 24, o jornalista estará em Minas Gerais lançando seu livro. Em Araxá no dia 24, no dia 25 em Belo Horizonte e no dia 27 em Poços de Caldas.  

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