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Nassif: vida política de Serra acabou. Há tempos se sabia do uso de Verônica por ele

O jornalista Luis Nassif repercute a ofensiva da Operação Lava Jato contra o senador José Serra (PSDB-SP) e a filha dele, Verônica Serra, por corrupção. Jornalista aponta "morte política" do tucano. "Há tempos se sabia do uso de Verônica por José Serra", acrescenta

Luis Nassif e José Serra (Foto: Esq.: 247 / Dir.: Divulgação)

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247 - O jornalista Luis Nassif repercute a ofensiva da Operação Lava Jato contra o senador José Serra (PSDB-SP) e a filha dele, Verônica Serra, por corrupção. De acordo com ele, "a Lava Jato, "através de suas diversas instâncias, se valia de um fator essencial de atuação política disfarçada: o fator tempo". "No caso de Serra, as investigações só avançaram no bojo da delação da JBS, a partir da qual o Procurador Geral Rodrigo Janot resolveu partir para quebrar, incomodado com as críticas severas que recebia de figuras referenciais do Ministério Público Federal, escandalizadas com o facciosismo das investigações", diz Nassif em análise publicada no Jornal GGN. 

"Há tempos se sabia do uso de Verônica por José Serra. No final de seu governo, em São Paulo, Serra transferiu para a Serasa-Experian o Cadin estadual. No início do ano seguinte, Verônica se tornou sócia da Virid, um portal de e-mal marketing. Pouco depois vendeu para a Experian – grupo inglês que havia adquirido a Serasa, por 6 vezes o valor pago. O valor final chegou a R$ 120 milhões", continua.

De acordo com o jornalista, "em relatório do MPF, há a seguinte menção: Por exemplo, a HEXAGON TECHNICAL COMPANY S.A.61, ligada a JOSÉ AMARO, realizou uma transferência, e m 31/03/2006, de nada menos que 326.000,00 euros em favor da DORTMUND INTERNATIONAL (com a chamativa anotação 'Four Portinari Acquisitions')".

"Através de Dortmund se chegou a Verônica Serra. Pelo levantamento minucioso enviado pelo Ministério Público da Suíça, descobriu que a Sofidest Fiduciare SA, sócia da Circle, tinha como sócio José Amaro Ramos. Há uma enorme relação de pagamentos feitos pela Circle para o Dortmund, através do Corner Bank. O inquérito apurou que a Dortmund International Inc era controlada de fato por Verônica Serra. Foi criada no Panamá, em 05.12.2003 e era representada por um uruguaio, Herrera Villareal", acrescenta.

Leia a íntegra no Jornal GGN

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