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No Jô, Toffoli prega fim do financiamento privado

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli defendeu o fim de doações privadas, em entrevista ao programa Jô Soares; "A necessidade é estabelecer um limite. Deveríamos estabelecer o fim das doações por empresas", afirmou; "Empresa não vota. Qual o interesse dela? Por que que, ao invés de distribuir o lucro para o acionista, ela vai doar para um partido? É altruísmo?", questionou o ministro; STF já votou a favor do fim do financiamento privado, mas Gilmar Mendes pediu vista e não devolveu o processo

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli defendeu o fim de doações privadas, em entrevista ao programa Jô Soares; "A necessidade é estabelecer um limite. Deveríamos estabelecer o fim das doações por empresas", afirmou; "Empresa não vota. Qual o interesse dela? Por que que, ao invés de distribuir o lucro para o acionista, ela vai doar para um partido? É altruísmo?", questionou o ministro; STF já votou a favor do fim do financiamento privado, mas Gilmar Mendes pediu vista e não devolveu o processo (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - Em entrevista ao programa do apresentar Jô Soares, na noite de ontem, o ministro Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, defendeu o fim das doações privadas de campanha. "A necessidade é estabelecer um limite. Deveríamos estabelecer o fim das doações por empresas", afirmou.

Ele afirmou que as doações privadas estão diretamente relacionada com as acusações de corrupção, como no caso da Operação Lava Jato. "Empresa não vota. Qual o interesse dela? Por que que, ao invés de distribuir o lucro para o acionista, ela vai doar para um partido? É altruísmo?", questionou. "É óbvio que isso está sendo apurado. Ainda está em uma fase de investigação, nenhuma ação. Tudo leva a crer que isso tudo tem a ver com o sistema de financiamento de campanha", afirmou.

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Toffoli também defendeu a reforma política, com a redução do número de partidos e das legendas de aluguel. "O ideal era um sistema eleitoral em que houvesse a necessidade do partido para ter acesso ao fundo e ao tempo de televisão, ter um desempenho eleitoral, uma representação eleitoral. No Brasil havia uma cláusula de desempenho colocada na última lei eleitoral e, quando ela ia entrar em vigor, houve uma ação no Supremo capitaneada pelos partidos tradicionais, e o Supremo em 2006 acabou por decidir pela invalidade dessa lei. Hoje – eu sei porque converso com os colegas –, muitos dos ministros que votaram àquela época entendem que acabou sendo um equívoco. A Justiça também erra", disse.

Por fim , ele também defendeu a segurança das urnas eletrônicas. "No passado, a intervenção humana levava a fraudes eleitorais. O processo digital deixa rastro. Se houver algum problema isso é identificado", afirmou.

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