CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mídia

“Novo banho de sangue”: imprensa internacional reage à rebelião em presídio do Pará

A rebelião desta segunda-feira (29) que deixou 57 mortos no presídio de Altamira, no estado do Pará, repercutiu na imprensa internacional; AFP chamou o episódio de “novo banho de sangue” para a história das penitenciárias brasileiras

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Da RFI - A rebelião desta segunda-feira (29) que deixou pelo menos 52 mortos no presídio de Altamira, no estado do Pará, repercutiu na imprensa internacional. A AFP chamou o episódio de “novo banho de sangue” para a história das penitenciárias brasileiras.

De acordo com a agência de notícias francesa AFP, esse novo “massacre mancha o sistema penitenciário dessa região estratégica, onde facções criminais rivais disputam o tráfico de cocaína”. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Já o jornal francês Le Point descreve um “terrível primeiro balanço” da rebelião, enquanto o Figaro abordou o histórico da penitenciária de Altamira, lembrando sete mortes ocorridas em setembro. Le Monde, ressaltando a superpopulação dessas instituições, afirmou que, “nos dias 1° e 2 de janeiro de 2017, cinquenta e dois detentos foram massacrados em uma prisão de Manaus”.

“A maioria das prisões do Brasil são administradas pelo Estado. Estão superlotadas e as condições de vida são lamentáveis”, escreve o jornal espanhol El País. “Normalmente, os membros de distintas facções criminais (como o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, e o Primeiro Comando da Capital, de São Paulo) estão separados para evitar confrontos.”

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Fim da violência: da campanha à realidade

O jornal americano The New York Times destacou que “o rarefeito número de guardas tem dificuldade em deter o poder contra uma população de detentos capazes de administrar atividades criminais atrás das grades”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Para o The Washignton Post, a violência “ilustra a crescente insegurança nas complexas e superlotadas prisões brasileiras”. O jornal também citou o presidente Jair Bolsonaro, “eleito no ano passado com promessas de acabar com a violência e que descreveu planos de 'encher as celas de criminosos'”.

As promessas de Bolsonaro também foram lembradas pela rede britânica BBC: “O presidente brasileiro de extrema direita fez votos de ter mais controle das penitenciárias e de construir mais pelo país. Mas [instalar novas prisões] não deve ser fácil já que a maior parte delas são estatais”.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO