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Mídia

O bem que a imprensa livre faz por Goiás

O 247 é hoje parte essencial de Goiás. Ajuda a fazer um Estado melhor fazendo bem o que sabe fazer melhor: jornalismo livre e democrático

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– Uai, mas então é assim?

Este é meu tio. Era. Ele hoje faz história na lembrança, uma bela história que inspira gostosas recordações. Como esta, de seu espanto quando ficava sabendo de algo que nem imaginava. Estivesse ele hoje aqui, não tenho dúvida: diria mais uma vez isto ao se deparar com o que anda acontecendo tão perto e ao mesmo tempo tão longe de sua São Miguel do Passa Quatro, no sudeste goiano, a 200 quilômetros de Brasília, e cerca de 90 de Goiânia.

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E por que ele teria razão pra dizer isso? Porque a notícia do caso Cachoeira já chegou lá. Chegou mais longe. Chegou em todo o interior do Estado. É assunto em rodas de conversa política, em bate papo em botecos, na internet, onde estiverem duas ou mais pessoas reunidas em nome da vontade de saber e se informar. E “todo mundo” sabe em Goiás porque parte da imprensa daqui tem trabalhado muito, e muito bem. Sabe porque o 247 está presente na vida de todos.

Uma das alegrias que tenho tido nos últimos meses, principalmente depois de passar a integrar oficialmente a equipe do 247, com a criação do Goiás 247, é ouvir a todo instante palavras de incentivo animadoras, apesar de todas as adversidades que temos enfrentado. Está fora do ar? “É isso mesmo, não desanimem, enfrentar os poderosos não é fácil”. Ainda não voltou? “Calma. Pensaram que era fácil? Mas não desistam.” Caiu de novo o sistema? “Gente, mas esse povo tá bravo demais com vocês! Hahaha.” E aí, a guerra não acabou? “Ora, mas nem começou.”

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E por aí vão os comentários e as leituras da vida no País como ela é na visão do povo, que tudo vê e agora tudo lê. Em Goiás, junto com os comentários, ouço bastante a avaliação de que lutar contra o poder estabelecido é uma luta inglória. Daí que toda vez que o 247 fica fora do ar e volta, o sentimento é de vitória dos leitores, muito mais do que nossa, que estamos aqui diante de mais um sistema falho – ironia do destino, ora pois, já que a falha em tela não é apenas a do sistema brasileiro, mas também do virtual.

A força do Estado no controle da imprensa é uma realidade brasileira. Em Goiás talvez seja apenas um pouco mais intensa. A maior parte dos veículos daqui dependem do governo para sobreviver. E o governo atual não só sabe disso como usa isso como poucos fizeram na história do Estado. O princípio de base é: “Não existe jornalismo isento; ou está do nosso lado ou está contra” – é o que diz, por exemplo, um dos principais gestores da comunicação estatal goiana a donos e dirigentes de jornais, rádios e TVs. E diz com frequência, com a eloquência de quem tem a chave do cofre da verba pública da publicidade oficial e com a convicção de que política é isso.

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A comunicação do governo goiano parte do princípio de que comunicação é caso de política, e não de... comunicação. Vigilância nas redes, cópia de posts em twitter, invasão de privacidade no Facebook dentro inclusive de redação, plantação de notas e reportagens, tudo que se conhece como jornalismo de guerra contra os inimigos é feito aqui com a tranquilidade com que dentro do governo se conversa com os agentes de Carlinhos Cachoeira. E, por isso, é igualmente negado com convicção moralista, como s estivessem inventando o jornalismo de verdade – a verdade deles no coração do Brasil para o mundo.

Já é história aqui o chargista – que é professor concursado do Estado – que, por ofender a sensibilidade do olhar governistas, de repente, não mais que de repente, foi jogado para uma escola bem, bem, mas bem distante daquela em que estava e demitido do veículo onde publicava suas infâmias contra um governo que ama os professores. Ama, embora nos últimos meses tenha sustentado uma guerra contra os profissionais da Educação até há pouco em greve aos gritos de “Marconi, bicheiro, devolve meu dinheiro!”.

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Há vários exemplos. Outro foi a censura aos apresentadores da TV estatal, proibidos justamente de tocarem no assunto greve na educação, em entrevista com uma profissional respeitada e admirada pelos professores. A crônica da imprensa goiana é esta: ou é aliada, ou é inimiga; ou está fazendo política, ou não é imprensa; ou fala bem, ou será alvo da maldade de um grupo que tem cara de santidade e a arrogância de usar de todas as armas para destruir quem se coloca no seu caminho – mentindo, inventando ou monitorando tudo com sua rede de colaboradores bem remunerados.

O 247 tem sido visto, assim, como inimigo do governo por dar notícia que incomoda o governo – o que ele se esforça para que ninguém saiba, ninguém leia, ninguém compartilhe. Mas, ao mesmo tempo, é saudado como um oásis em um Estado onde não estar agachado para a verba oficial é sinônimo de heroísmo. Somos, assim, heróis, embora não estejamos fazendo nada mais que o nosso trabalho como ele dever ser feito, bem feito. Somos heróis porque estamos do lado do jornalismo em um Estado acostumado a ter todo mundo do lado do governo.

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– Uai, mas então é assim?

Pois é, tio, é assim. Ou melhor: era assim. O 247 – não apenas, claro – é parte hoje de Goiás. Ao dar notícias que incomoda, mexe com a comunidade, dá ânimo aos que buscam os fatos como eles são. As notícias, por ora, são ruins? São assim porque é esta a realidade. Isso pode ser mudado? Evidente, e o 247 está ajudando a mudar. Mudar para melhor. Fazendo jornalismo, somos veículo de transformação social.

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– Uai, mas então é assim?

Pois é. E essa história está apenas começando.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

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