O ódio que matou Marielle foi plantado pela mídia
A cultura do ódio no Brasil vem sendo semeada desde 2013, por veículos de comunicação, que chegaram até a sugerir a eliminação física de seus adversários, como fez Veja, numa capa em que exibia a cabeça de Lula cortada e ensanguentada; a resultante desse processo é a ameaça fascista que paira sobre o Brasil, refletida na candidatura de Jair Bolsonaro, e que ajudou a matar a ativista e vereadora Marielle Franco; "Toda execução de político é um ato político: junto com o representante, querem matar tudo o que representa", diz Gregório Duvivier; Marcia Tiburi adverte que o assassinato de Marielle é também um recado dos fascistas para toda a esquerda
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247 – De onde vêm o fascismo e a cultura do ódio que matou Marielle Franco, colocando a violência brasileira num outro patamar: o das execuções políticas? A resposta está na mídia brasileira, que, desde 2013, vem semeando uma campanha de ódio contra seus adversários políticos. No caso mais violento, Veja chegou a propor a morte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, numa capa em que exibia a cabeça de Lula cortada e ensanguentada. Era um plágio de capa semelhante da Newsweek, que exibiu a cabeça de Muamar Khadai, depois de seu assassinato.
A resultante desse processo é a ameaça fascista que paira sobre o Brasil, refletida na candidatura de Jair Bolsonaro, e que ajudou a matar a ativista e vereadora Marielle. "Toda execução de político é um ato político: junto com o representante, querem matar tudo o que representa", diz Gregório Duvivier. Marcia Tiburi adverte que o assassinato de Marielle é também um recado dos fascistas para toda a esquerda.
A origem do ódio, no entanto, foi bem retratada pelo jornalista Luis Nassif, no texto abaixo:
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