Ombudsman da Folha questiona catastrofismo
"A ênfase em dados negativos é uma característica geral da Folha", avalia a jornalista Suzana Singer, em sua coluna deste domingo; segundo ela, "quem passa os olhos pelos títulos da Folha pode ficar com a mesma impressão que a empresária" Luiza Trajano, que afirmou que a imprensa só vê o lado do copo vazio
247 – A ombudsman da Folha de S.Paulo, Suzana Singer, questiona, em sua coluna deste domingo 26, o tom pessimista usado pelo jornal no que diz respeito à questão econômica do País.
"A ênfase em dados negativos é uma característica geral da Folha", avalia a jornalista. Segundo ela, "quem passa os olhos pelos títulos da Folha pode ficar com a mesma impressão que a empresária" Luiza Trajano, dona da rede Magazine Luiza, segundo quem a imprensa "só vê o lado do copo vazio" (leia aqui).
Ela cita, como exemplo, alguns títulos: "Comércio tem o pior resultado no Natal em 11 anos" (27/12), "61 milhões estão fora da força de trabalho" (18/1), "Brasil cria 1,1 milhão de empregos em 2013, pior saldo em dez anos" (22/1), "Arrecadação federal sobe, mas fica aquém da meta oficial" (23/1). E avalia: "todas as afirmações estão corretas, mas é possível contra-argumentar em cada caso".
A fim de ter a percepção a respeito da cobertura econômica da Folha – se realmente pessimista ou que apenas retrata a realidade do País, Suzana Singer entrevistou 11 economistas, entre acadêmicos e profissionais do mercado. Leia aqui a íntegra de sua coluna.
