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ONG aponta 'equívoco' em manchete da Folha

Priscila Cruz, diretora-executiva da organização Todos Pela Educação, entidade responsável por levantamento que detalha a evolução do rendimento dos alunos de escolas públicas no exame Prova Brasil, do governo federal, diz que chamada de capa da última segunda-feira "deixou margem a uma interpretação equivocada"; jornal rebate

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247 – A diretora-executiva da ONG Todos Pela Educação, responsável por levantamento que detalha a evolução do rendimento dos alunos de escolas públicas no exame Prova Brasil, do governo federal, questionou a manchete do jornal relacionada ao estudo, publicada na última segunda-feira 1º. O título "Aluno de matemática piora do 5º para 9º ano", segundo Priscila Cruz, "deixou margem a uma interpretação equivocada sobre os dados apresentados no estudo elaborado pelo movimento".

Ela esclarece, em carta publicada no jornal nesta quinta-feira: "A conclusão do estudo é que o percentual de alunos com aprendizado adequado cai dos anos iniciais para os anos finais. Entretanto não regrediram no nível de aprendizado, como a manchete sugeriu. Em 2007, cerca de 22% dos alunos de 5º ano apresentavam nível de proficiência adequado ou acima do adequado para aquele ano escolar para matemática. Em 2011, 66% dos alunos que cursavam o 9º ano alcançaram pelo menos 225 pontos, porém o nível adequado para aquele ano era de 300 pontos, alcançado por apenas 12% dos alunos".

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O jornal, porém, rebate o ponto levantado pela organização, afirmando que "se o percentual satisfatório é menor no decorrer do tempo, isso significa que o desempenho dos alunos está piorando. Em outras palavras, menos alunos estão atingindo o nível satisfatório". De acordo com a Folha, "o enunciado da manchete foi criado a partir dos dados da reportagem interna: o percentual de alunos que atingiram o nível satisfatório caiu de 22% no 5º ano para 12% no 9º ano", por isso, a conclusão – do próprio jornal – sobre a regressão.

Na coluna do último domingo, a ombudsman do veículo, Suzana Singer, disse que a Folha publica 99 informações erradas a cada edição, o que dá, em média, dois erros por página editorial (sem anúncio). "Diariamente, saem três ou quatro 'erramos', ao pé do 'Painel do Leitor', mas, sabemos bem, isso é apenas a ponta do iceberg", escreve Suzana. O problema, no entanto, está quando o jornal não admite um equívoco, como o apontado por especialistas na área de educação em relação à reportagem de segunda-feira. Em vez disso, insiste em rebater os questionamentos.

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