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Mídia

Ong juvenil recusa convite para evento da Globo

Viração, que promove a educomunicação junto à juventude, foi convidada pela GloboNews a participar de conversa sobre jornalismo colaborativo em dia 31 de março, aniversário do Golpe Militar de 64; grupo alega que "diverge em absolutamente tudo o que pratica a Rede Globo", que viola o direito humano à comunicação e atua fortemente para impedir qualquer tentativa de democratização das comunicações no País; "A democracia nos é muito cara e caminhamos ao lado de pessoas e movimentos que dedicaram e dedicam suas vidas a ela. Além disso, não acreditamos que a Rede Globo possa realizar uma iniciativa de 'jornalismo colaborativo', pois a colaboração só pode se dar em relações pautadas pela igualdade, solidariedade e respeito"

Viração, que promove a educomunicação junto à juventude, foi convidada pela GloboNews a participar de conversa sobre jornalismo colaborativo em dia 31 de março, aniversário do Golpe Militar de 64; grupo alega que "diverge em absolutamente tudo o que pratica a Rede Globo", que viola o direito humano à comunicação e atua fortemente para impedir qualquer tentativa de democratização das comunicações no País; "A democracia nos é muito cara e caminhamos ao lado de pessoas e movimentos que dedicaram e dedicam suas vidas a ela. Além disso, não acreditamos que a Rede Globo possa realizar uma iniciativa de 'jornalismo colaborativo', pois a colaboração só pode se dar em relações pautadas pela igualdade, solidariedade e respeito" (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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Da Agência Jovem de Notícias

No dia 17 de março de 2016, perto das 15h, a equipe da Viração recebeu um convite da GloboNews para que um representante da Vira participasse de uma conversa sobre jornalismo colaborativo no dia 31 de março, coincidentemente (ou não) no dia em que ocorreu o Golpe Militar em 1964.

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“Estamos convidando jovens de periferias de São Paulo que são: ligados à produção visual e/ou formadores de opinião e/ou que tem o olhar voltado para a notícia”, consta no convite, que não divulgaremos para preservar a privacidade da pessoa que nos contatou.

A Viração negou o convite devido às crenças e ideais seguidos nesses 13 anos de história, segue abaixo a resposta dada à GloboNews:

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Cara,

Agradecemos seu contato, mas recusamos o convite para participar do evento na sede da Globo News por uma questão de coerência com o que acreditamos e fazemos na Viração, que diverge em absolutamente tudo do que pratica a Rede Globo.

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A Viração luta pelo direito humano à comunicação, violado desde sempre pela Globo, que atua fortemente para impedir qualquer tentativa de democratização das comunicações no País.

Produzimos uma comunicação responsável, democrática e popular e não compactuamos com uma empresa que, num momento crítico como o que vivemos, incita o ódio e manipula informações. A Rede Globo coloca em risco nossa democracia para alcançar seus interesses políticos, ideológicos e econômicos e não podemos concordar com isso.

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A democracia nos é muito cara e caminhamos ao lado de pessoas e movimentos que dedicaram e dedicam suas vidas a ela. Além disso, não acreditamos que a Rede Globo possa realizar uma iniciativa de “jornalismo colaborativo”, pois a colaboração só pode se dar em relações pautadas pela igualdade, solidariedade e respeito.

Seguimos na luta, colaborando com milhares de comunicadores midialivristas, que enfrentam diariamente o poder hegemônico da Rede Globo, e de todo o monopólio midiático para construir uma narrativa popular da história contemporânea do Brasil, que defenda os direitos humanos, os interesses efetivamente públicos do país e da democracia.

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Atenciosamente,

Equipe da Viração Educomunicação

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Outros boicotes

Nessa semana, o professor de Relações Internacionais da PUC de São Paulo, Reginaldo Nasser, o pesquisador João Feres Jr., do GEMAA (Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa), recusaram convites para dar entrevista à Rede Globo. Alem deles, a produtora Sinai Sganzerla, filha do diretor Rogério Sganzerla também boicotou a Globo ao descobrir que a Fundação Roberto Marinho está por trás dos contratos do MIS, por isso não autorizou o uso de imagens de filmes de seu pai para compor o acervo do museu.

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