Patrícia Campos Mello: 'TJ vai decidir se é aceitável Bolsonaro insinuar que uma jornalista troca sexo por informação'
A jornalista havia denunciado um esquema criminoso de fake news a favor de Jair Bolsonaro e, por consequência, sofreu acusações dele sem provas

247 - A jornalista da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello afirmou nesta sexta-feira (24) que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) julgará na próxima semana o processo dela contra Jair Bolsonaro (PL) após ele acusar a colunista de querer sexo em troca de informações com entrevistados. Ela foi responsável pela denúncia do esquema de financiamento e propagação de fake news a favor dele na eleição de 2018.
"Na semana que vem, o Tribunal de Justiça de SP vai decidir se é aceitável que o presidente da República insinue que uma jornalista troca sexo anal por informção. A ofensa de Bolsonaro, ocorrida em frente ao Alvorada, foi postada por ele em redes sociais e vista por milhares", afirmou a jornalista no Twitter.
Em fevereiro de 2020, Bolsonaro afirmou que "ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim [risos dele e dos demais]".
A jornalista publicou em 2018 uma reportagens sobre um esquema de financiamento de fake news enviadas a milhares de pessoas pelo WhatsApp para favorecer Bolsonaro.
A colunista é autora do livro "A Máquina do Ódio", que tem como subtítulo "Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital".
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
O conhecimento liberta. Quero ser membro. Siga-nos no Telegram.
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio
Apoie o 247
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247