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Pedro Doria manda carta a Google, Facebook e Twitter pedindo ação contra golpe que Bolsonaro planeja à luz do dia

"O golpe, se houver, fracassado ou não, será batizado com o nome das empresas que vocês comandam", diz o jornalista

(Foto: Reprodução)
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247 – O jornalista Pedro Doria, que escreve sobre tecnologia no Globo e no Estado, escreveu uma carta aberta aos presidentes de três big techs, Google, Twitter e Facebook, para que tomem providências contra Jair Bolsonaro, que usa suas redes sociais para disseminar mentiras, com a defesa da cloroquina, e claramente planeja um golpe no Brasil para implantar uma ditadura no País.

"Prezados Zuck, Sundar e Jack. Aqui no Brasil, não costumamos escrever a CEOs como vocês, de Facebook, Google e Twitter, chamando pelo apelido ou prenome. Mas vou me permitir escrever assim, na informalidade americana que é tão típica no Vale do Silício. É para ser mais direto. É preciso que vocês prestem atenção na política brasileira. Agora", diz ele em sua coluna.

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"Em 6 de janeiro último, uma turba invadiu o Capitólio, em Washington. A polícia legislativa não acreditava que isto seria possível. Dá para entender. Numa democracia longeva que não interrompeu o ciclo de eleições regulares nem com uma guerra civil, como seria possível imaginar que cidadãos americanos invadissem o Parlamento para interromper a homologação de um pleito? Mas aconteceu. Pessoas foram radicalizadas a este ponto em ambientes digitais e aí insufladas por um presidente que desprezava a ideia de uma sociedade livre", prossegue.

"Em um ano teremos eleições. Como Trump, Jair Bolsonaro vem espalhando entre seus seguidores que há risco de fraude. Não é a única das mentiras que seu movimento trabalha diariamente para espalhar. Mentiras que têm por objetivo disseminar naquela parcela radicalizada da população elementos que a convençam de que não devem confiar nas instituições da democracia", afirma.

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"Me permitam ser explícito: numa situação limite, um 6 de janeiro, no Brasil, poderia contar com o apoio de parte da polícia enquanto o Exército nada faz. Vocês conhecem as plataformas que comandam. Sabem do peso que elas têm em todos estes acontecimentos. Agir depois do ato fatal, como fizeram com Trump, aqui pode ser tarde demais. É hora de ligar o alerta vermelho em Menlo Park, Mountain View e San Francisco. O golpe, se houver, fracassado ou não, será batizado com o nome das empresas que vocês comandam", finaliza.

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