Pesquisa Vox/247: acabou a hegemonia da TV
Pesquisa Vox/247 revela o fim da hegemonia da TV como principal fonte de informação eleitoral; ela é a principal fonte de informações para apenas 1/3 do eleitorado (33%); 27% já indicam a Internet como principal fonte de informação; a terceira fonte mais relevante são as conversas com parentes e amigos, para 18% dos eleitores; tais conversas são igualmente redes sociais, que acontecem ao vivo ou em grupos de whatsapp; isso que dizer que as redes sociais são as fontes principais de informação para 45% do eleitorado
247 - Os eleitores são taxativos na pesquisa Vox/247: acabou a hegemonia da TV como fonte de informação eleitoral. Ela é a principal fonte de informações sobre as eleições de 2018 para apenas 1/3 do eleitorado (33%). O veículo que já comandou a formação da opinião do país de maneira quase incontrastável encara sua decadência: já são 27% os eleitores que indicam a Internet como principal fonte de informação. A terceira fonte de informação mais relevante são as conversas com parentes e amigos, apontadas por 18% dos eleitores. Tais conversas são igualmente redes sociais, que acontecem ao vivo ou em grupos de whatsapp; isso que dizer que as redes sociais presenciais ou na internet são as fontes principais de informação para 45% do eleitorado.
Segundo Marcos Coimbra, fundador e sócio-diretor do Vox Populi, estes números explicam a razão de o debate final entre os candidatos da Rede Globo, "considerado no passado com um dos grandes eventos das eleições", ter "passado quase despercebido". Para ele, o debate "foi um evento irrelevante na campanha" e isto está vinculado à perda de espaço da TV. A situação explica também a ascensão de Bolsonaro, "ignorado até recentemente pela TV". Para ele, os dois principais candidatos na disputa, "Bolsonaro e Lula-Haddad, ou foram ignorados ou abertamente hostilizados pela TV nos últimos anos, o que indica a decadência do veículo coo formador de opinião".
Entre os mais jovens, a TV já perde de longe para a Internet: é a principal fonte de informação para 26% deles, enquanto a rede é a mais importante para 44%. O que indica que para as eleições municipais de 2020 e para a próxima rodada de eleições gerais em 2022 a TV será reduzida a um papel secundário, quanto mais os jovens atuais forem avançado de faixa etária.
Apenas 11% indicaram os programas eleitorais gratuitos como fonte mais relevante de informação eleitoral. Entre os jovens, a taxa é ainda menor: 8%. A pesquisa mostra a absoluta irrelevância dos jornais impressos, indicados por 7% dos eleitores como sua fonte de informação mais importante -entre os jovens, 4%.
Ou seja, as mídias unidirecionais (TV, jornais) estão com os dias contados para a formação da opinião do país.
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