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PGR foi a instituição que menos funcionou no Brasil, escreve Celso Rocha de Barros

Colunista da Folha critica a aprovação por todo o espectro político - direita, centro e esquerda - de Augusto Aras para continuar à frente da PGR

Augusto Aras em sabatina no Senado (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - "Na semana passada, o Senado aprovou a recondução de Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República. A recondução de Aras foi aprovada pela direita, pelo centro e pela esquerda. Não teve terceira via, não teve nem segunda: foi uma consagração", escreve Celso Rocha de Barros na Folha de S.Paulo.

"A competição é dura, mas a PGR foi, com certa vantagem, a instituição que menos funcionou no Brasil de Bolsonaro".

Para o articulista, o golpe marcado para 7 de setembro está na conta de Augusto Aras. Ele argumenta que se Bolsonaro tivesse medo de Aras, o golpismo teria morrido no primeiro semestre de 2020.

O mais triste é saber que a recondução aconteceu poucas semanas antes das manifestações golpistas convocadas para 7 de setembro. Espero que, se a ofensiva fascista de Bolsonaro ganhar força, apareça alguém para defender a democracia. Na sessão do Senado que reconduziu Aras, não apareceu ninguém", conclui Celso Rocha de Barros. 

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