PML: queixas da oposição não batem manchetômetro
A oposição começa a dizer-se preocupada com a agressividade da campanha eleitoral do PT, "mas também é certo que, de janeiro para cá, o governo Dilma se encontra sob ataque permanente", escreve Paulo Moreira Leite, em novo artigo no 247; ele recorda os números do manchetômetro, pesquisa da UERJ sobre os principais jornais do País; "O saldo é o seguinte: para cada notícia positiva, Dilma encara 25 notícias negativas"; sobre a cobertura de economia, o contraste é de 400 contra 10; e questiona: "Agressividade, desigualdade? Não. 400 a 10. 25 contra 1. Esta é a disputa"
247 – Em novo artigo no blog do 247, o jornalista Paulo Moreira Leite avalia que a oposição, receosa do crescimento da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais, tem feito críticas à agressividade da campanha do PT contra Marina Silva. Em um vídeo, o comercial do partido diz que a candidata do PSB vai dar aos bancos poder de presidente. Em outro, que a adversária vai tirar R$ 1,3 bilhão da educação se não continuar a investir no pré-sal.
O jornalista coloca, porém, que se tem alguém com direito de reclamar, é o governo, alvo de "ataque permanente" desde janeiro até aqui. "Nos meses que antecederam o início oficial da campanha, quando o eleitorado começava a prestar atenção nos possíveis candidatos, a presidente apanhou porque a inflação iria explodir, o que não aconteceu. Apanhou porque não ia ter Copa, mas teve. Ontem, o governo divulgou que foram criados 109 000 empregos com carteira assinada em agosto de 2014 (...). Afirmou-se que a criação de empregos recuou 20%", exemplifica PML.
"Se alguém pode queixar-se de agressividade, tratamento desigual, de massacre, é o governo", ressalta Paulo Moreira Leite. Ele recorda os números do manchetômetro, pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro sobre os principais jornais do País. "O saldo é o seguinte: para cada notícia positiva, Dilma encara 25 notícias negativas", escreve. Sobre a cobertura de economia, o contraste é de 400 contra 10 (relembre aqui). "Agressividade, desigualdade? Não. 400 a 10. 25 contra 1. Esta é a disputa".
Leia aqui a íntegra do texto.
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