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Mídia

PT sofre blitzkrieg a 15 dias das eleições

A guerra-relâmpago deflagrada contra o Partido dos Trabalhadores utiliza canhões jurídicos e midiáticos; nesta sexta-feira, trechos das delações premiadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, que foram filmados, gravados e vazados para a imprensa, estampam as capas de Folha, Estado e Globo; o ponto principal é a acusação de que PT recolhia 3% do valor dos contratos da Petrobras em propinas e os distribuía a aliados; até agora, não existem provas, apenas as palavras dos acusados, que estariam presos se não se submetessem a essas delações; se suas acusações serão ou não provadas, não se sabe; no entanto, a meta principal, que é retirar o PT do poder no dia 26 de outubro, tem boas chances de ser alcançada; o general nazista Erich von Manstein não faria melhor

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247 - Atribui-se ao general alemão Erich van Mastein a criação da "blitzkrieg", uma tática militar de guerra-relâmpago que consistia em agredir o inimigo em várias frentes, e de surpresa, até que ele fosse completamente desmoralizado e perdesse a capacidade de reação.

Algo semelhante está ocorrendo contra o Partido dos Trabalhadores, a 15 dias do segundo turno das eleições presidenciais. A partir do Jornal Hoje, da Rede Globo, exibido ontem, imagens e áudios do depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, começaram a ser vazados para a imprensa. Dali, espalharam-se para blogs, sites de notícias, portais e outros noticiários televisivos. Hoje chegaram às manchetes dos principais jornais do País e, em breve, deverão estar nos programas eleitorais da oposição.

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Nos processos de delação premiada, como o que envolve Paulo Roberto Costa e também o doleiro Alberto Youssef, os réus devem apresentar provas cabais do que dizem. Na realidade, deveriam dizer, apenas, o que são capazes de provar – caso contrário, a Justiça estaria estimulando eventuais ataques levianos e injustos à reputações de terceiros.

Entretanto, o que se viu ontem foi um espetáculo midiático – quase um Big Brother. Outros diretores da Petrobras foram citados, além de 13 empresas, assim como o tesoureiro do PT, João Vaccari. A acusação principal é a de que o PT recolhia 3% do valor dos contratos da Petrobras em propinas – numa esquema já apelidado pela oposição de "petrolão", para fazer um paralelo imediato com o chamado "mensalão".

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As provas... bom, elas ainda não foram apresentadas. Se isso acontecerá ou não, e quando, ninguém sabe. Mas o fato é que as consequências políticas das delações premiadas já foram alcançadas. O PT se vê novamente atingido por um escândalo de corrupção e, pela primeira vez, atrás do opositor Aécio Neves (PSDB-MG) nas pesquisas eleitorais, ainda que na margem de erro, dificilmente terá tempo para reagir.

De um lado, o presidente da legenda, Rui Falcão, fala em "acusações caluniosas". O tesoureiro João Vaccari, assim como outros ex-diretores da Petrobras, anunciam processos judiciais contra seus delatores. O PT também alega que todas as doações eleitorais recebidas ocorreram dentro da lei.

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A discussão jurídica, no entanto, pouco interessa. O que importa é o que acontecerá no dia 26 de outubro. E é possível que Paulo Roberto Costa e Alberto Yossef tenham decidido a disputa.

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