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Quem for eleito tomará posse e Bolsonaro não pode sair impune, diz Estadão, em editorial

Ligado ao sistema financeiro, o jornal Estado de S. Paulo defende a posse do ex-presidente Lula, caso ele vença as eleições, e lista os crimes de Bolsonaro

Lula e Bolsonaro (Foto: Divulgação)
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247 – O jornal Estado de S. Paulo, ligado ao sistema financeiro nacional, defendeu, em editorial publicado nesta sexta-feira, que o vencedor nas eleições de 2022 tenha a sua posse garantida, a despeito das ameaças golpistas de Jair Bolsonaro.  "Perante a campanha golpista de Jair Bolsonaro contra as urnas eletrônicas e a Justiça Eleitoral, é muito oportuno que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recorde a realidade. 'No dia 1.º de janeiro, aqui estaremos, no Congresso Nacional, a dar posse ao presidente da República eleito pelas urnas eletrônicas do nosso país, seja qual for o eleito', disse o senador na abertura dos trabalhos legislativos no segundo semestre", escreve o editorialista.

"É desalentador que as circunstâncias políticas atuais exijam dizer um aspecto óbvio do regime democrático – quem vencer nas urnas tomará posse –, mas o fato é que, perante a insistência do presidente da República em desacreditar o sistema eleitoral, é necessário que o País tenha a tranquilidade de saber que o resultado das eleições será respeitado. O presidente do Senado faz muito bem em transmitir essa segurança à população", acrescenta.

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De acordo com todas as pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o grande favorito e pode vencer em primeiro turno. No editorial, o jornal lista todos os crimes cometidos por Bolsonaro. "As ações de Jair Bolsonaro contra a Justiça Eleitoral são gravíssimas, podendo ser enquadradas como crimes de responsabilidade e crimes eleitorais. Para piorar, em sua campanha contra a realização pacífica das eleições, o presidente da República tenta envolver o bom nome das Forças Armadas. A Lei 1.079/50 lista, entre os crimes de responsabilidade contra os direitos políticos (art. 7.º), 'utilizar o poder federal para impedir a livre execução da lei eleitoral' (inciso 4), 'incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina' (inciso 7) e 'provocar animosidade entre as classes armadas ou contra elas, ou delas contra as instituições civis' (inciso 8)", escreve o editorialista.

"Eis o panorama atual. Não há como reduzir a gravidade de tudo o que Jair Bolsonaro vem fazendo contra as eleições, assim como não há como ele ficar impune depois de tudo o que já fez. Ao mesmo tempo, sem nenhuma transigência e sem deixar de estar alerta, é preciso reafirmar que as eleições ocorrerão pacificamente e que o eleito tomará posse. O clima de tensão só interessa aos bolsonaristas", finaliza.

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