Reinaldo apela e pede que Dilma seja generosa e renuncie
Blogueiro neocon viaja na maionese e faz um apelo "à generosidade" de Dilma para que ela renuncie e encaminhe a emenda parlamentarista; "Em nome do bem coletivo, deveria cair fora ou encaminhar ela mesma — porque outras forças não o farão — uma emenda parlamentarista para este mandato. Dilma ficaria como chefe de Estado, responsável última pelas Forças Armadas — a gente não está em guerra mesmo — e pela representação do Brasil no exterior. A gente só cortaria do repertório dela a mandioca, a bola de folha de bananeira e o lirismo da tocha olímpica. Ou melhor: a gente a proíbe de ler livros de antropologia antes de pegar no sono. Quando a senhora foi eleita, ganhou também o direito de renunciar. Exerça-o. Ou entregue ao Parlamento a tarefa de governar", afirma
247- O blogueiro de Veja.com, Reinaldo Azevedo, como é de costume, voltou a exagerar em suas análises, e, em texto publicado nesta quarta (8), pediu que a presidente Dilma Rousseff "seja generosa" e opte pela renúncia do cargo para o qual foi eleito no ano passado.
"Dilma já não governa, vamos reconhecer. Aliás, nos bastidores, os petistas são os primeiros a concordar comigo. A sua única atuação na Presidência tem sido empurrar a realidade com barriga e lutar para não perder o cargo. Faltam três anos e meio para terminar o mandato, e a presidente não tem mais o que oferecer. Os petistas ainda tentam fingir que é a oposição que turbina a instabilidade. Mas todos sabem, inclusive os companheiros, que isso é mentira: hoje, o nome da crise política, que impede o devido equacionamento da economia, é Dilma", afirma ele.
Neste contexto enxergado pelo jornalista, "a melhor coisa que a presidente poderia fazer ao país é mesmo renunciar ao mandato".
"Ela não fez sozinha essa esparrela. A crise de um modelo caiu no seu colo e está a exigir uma capacidade que ela está obrigada a reconhecer que não tem. Assim, em nome do bem coletivo, deveria cair fora ou encaminhar ela mesma — porque outras forças não o farão — uma emenda parlamentarista para este mandato. Dilma ficaria como chefe de Estado, responsável última pelas Forças Armadas — a gente não está em guerra mesmo — e pela representação do Brasil no exterior. A gente só cortaria do repertório dela a mandioca, a bola de folha de bananeira e o lirismo da tocha olímpica. Ou melhor: a gente a proíbe de ler livros de antropologia antes de pegar no sono. Como diria Chico Buarque: presidente, ouça um bom conselho, eu lhe dou de graça. Inútil espernear que a crise não passa. Se a senhora resiste à deposição e fica, ruim para o Brasil. Se, depois de um longo desgaste, cai, ruim para o Brasil. Quando a senhora foi eleita, ganhou também o direito de renunciar. Exerça-o. Ou entregue ao Parlamento a tarefa de governar", afirma.
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