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Ricardo Melo: se o critério fosse audiência, Globo e Folha fechariam

A audiência pública realizada nesta terça (21) na Câmara sobre o desmonte da EBC pelo governo interino de Michel Temer gerou bate-boca; de um lado, dirigentes e funcionários da empresa pública. Do outro, deputados da base de Temer; Ricardo Melo, diretor-presidente da EBC, chamou a tentativa de mudanças na empresa de "golpe" e criticou as tentativas de se atribuir as intenções de fechar a TV Brasil, um dos braços da EBC, à audiência quase inexistente e destacou que, fosse assim, outros órgãos de comunicação privados deveriam ter decretado falência há tempos

A audiência pública realizada nesta terça (21) na Câmara sobre o desmonte da EBC pelo governo interino de Michel Temer gerou bate-boca; de um lado, dirigentes e funcionários da empresa pública. Do outro, deputados da base de Temer; Ricardo Melo, diretor-presidente da EBC, chamou a tentativa de mudanças na empresa de "golpe" e criticou as tentativas de se atribuir as intenções de fechar a TV Brasil, um dos braços da EBC, à audiência quase inexistente e destacou que, fosse assim, outros órgãos de comunicação privados deveriam ter decretado falência há tempos (Foto: Valter Lima)
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247 - A audiência pública realizada nesta terça-feira (21) na Câmara sobre o desmonte da EBC pelo governo interino de Michel Temer gerou bate-boca. De um lado, dirigentes e funcionários da empresa pública. Do outro, deputados da base de Temer.

Ricardo Melo, diretor-presidente da EBC, chamou a tentativa de mudanças na empresa de "golpe".

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"Há um ataque político à democracia, através de um ato institucional, foi isso que aconteceu quando eu fui deposto. A lei mandava fazer uma coisa e de repente o ato mandava fazer outra. O nome disso, na minha família que viveu a ditadura militar, é ato institucional, embora aqui possa ser chamado de decreto e coisa e tal", afirmou Melo.

Ele criticou as tentativas de se atribuir as intenções de fechar a TV Brasil, um dos braços da EBC, à audiência quase inexistente e destacou que, fosse assim, outros órgãos de comunicação privados deveriam ter decretado falência há tempos.

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"Questão não é simplesmente de audiência. Se fosse por ai, a TV Globo estaria fechada, também a Folha, que vendia 1,5 milhão de exemplares na década de 90, quando trabalhei lá, e agora vende 300 mil exemplares. Mas a importância política desses órgãos de comunicação continua sendo inquestionável. Seja de que lado e de que posição eles estiveram", disse.

Melo destacou que a figura da comunicação pública está descrita da Constituição Federal. "Foi fruto de audiências públicas seguidas, com vários setores da sociedade, aprovada na Câmara e no Senado, inclusive pelo presidente em exercício Michel Temer, que hoje quer fechar a TV Brasil", ressaltou.

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Em contraponto, aliados de Temer rebateram os participantes da audiência. O deputado Júlio Lopes (PP-RJ) afirmou que há petistas contratados na empresa recebendo altos salários.

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