Sader: Brasil caminha entre desesperança e inclusão
"Pela boca subserviente do Faustão falou a direita oligárquica. Pela boca altiva da Marieta, falou a esperança do povo brasileiro", descreve o jornalista Emir Sader, sobre a entrevista da atriz Marieta Severo nesse domingo, que enquadrou o apresentador global; para Emir, "inclusão significa que todo ser humano tem direitos, que a democracia deve ser o regime que torne todo indivíduo um cidadão, isto é, um sujeito de direitos. Desesperança significa que a democracia não é capaz de propiciar isso para todos e que portanto o país deveria se entregar de novo nos braços do mercado, do FMI, da direita e seus porta-vozes", afirma;

247 - O jornalista Emir Sader afirmou nesta segunda-feira, 29, que a entrevista da atriz Marieta Severo ao apresentador Fausto Silva nesse domingo, 28, mostrou que o Brasil está dividido entre dois pensamentos: o da desesperança e o da inclusão social.
"Poucas vezes um diálogo tão breve, transmito direto pela TV, revelou de forma tão significativa os dilemas e as interpretações contraditórias sobre o Brasil. Faustão no seu papel de propagandista do sentimento que a direita tenta impor ao país, tentou condicionar a resposta da Marieta Severo, com a palavra chave da oposição: desesperança", afirmou.
Mas, segundo Emir, a resposta da atriz surpreendeu o apresentador. "Marieta respondeu, altiva, com a outra visão do Brasil. O fenômeno fundamental do Brasil neste século é a inclusão social. É o Brasil dos direitos e não o da concorrência de todos contra todos no mercado", afirmou.
"Inclusão significa que todo ser humano tem direitos, que a democracia deve ser o regime que torne todo indivíduo um cidadão, isto é, um sujeito de direitos. Desesperança significa que a democracia não é capaz de propiciar isso para todos e que portanto o país deveria se entregar de novo nos braços do mercado, do FMI, da direita e seus porta-vozes", acrescenta.
Leia aqui a íntegra do post de Emir Sader.
Leia também: Marieta enquadra Faustão ao vivo na Globo
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