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Safatle: o que esperar de alguém cujo símbolo de campanha é uma arma apontada?

O filósofo Vladimir Safatle faz mais uma análise objetiva sobre a atual conjuntura eleitoral sob ameaça fascista; ele diz: "a crença de que Bolsonaro seria alguma espécie de resposta milagrosa à violência da sociedade brasileira e à corrupção de seu Estado é baseada em equívoco tão evidente quanto aquele que levou vários eleitores a verem em Fernando Collor um caçador de marajás"; Safatle se pergunta: "o que esperar de alguém que empunha armas imaginárias em sua campanha?"

Safatle: o que esperar de alguém cujo símbolo de campanha é uma arma apontada?

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247 - O filósofo Vladimir Safatle faz mais uma análise objetiva sobre a atual conjuntura eleitoral sob ameaça fascista. Ele diz: "a crença de que Bolsonaro seria alguma espécie de resposta milagrosa à violência da sociedade brasileira e à corrupção de seu Estado é baseada em equívoco tão evidente quanto aquele que levou vários eleitores a verem em Fernando Collor um caçador de marajás". Safatle se pergunta: "o que esperar de alguém que empunha armas imaginárias em sua campanha?".

Em seu artigo, publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, o filósofo diz que "em momento algum, alguém ouviu declaração indignada a respeito da corrupção de seu partido e suas figuras de proa. Nada disto o incomodou durante 20 anos. Ao contrário, quando questionado sobre a propina que seu partido recebeu da JBS e direcionada a ele, apenas afirmou: 'Que partido não recebe propina?'. Hoje, sua campanha é comandada por Onyx Lorenzoni, que deve ser seu chefe da Casa Civil. O mesmo que admitiu ter recebido R$ 100 mil de caixa dois da mesma JBS para sua campanha."

E acrescenta: "sua campanha é entusiasticamente apoiada por pilares da moralidade como o pastor e ex-presidiário Edir Macedo, que terá certamente influência e ascendência em seu governo. Enquanto isto, o senhor Bolsonaro louva um regime corrupto, como a ditadura militar brasileira. Ninguém nunca ouviu o deputado indignado com casos de corrupção que fizeram a história da ditadura, como Coroa Brastel, Capemi, Jari, Brasilinvest e Paulipetro, entre tantos outros".

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