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Sakamoto: enquanto povo debatia homem nu, Câmara passou a mão na bunda do povo

Para o colunista do UOL, Leonardo Sakamoto, discutir a performance de um homem nu em museu de São Paulo foi uma distração enquanto o Congresso Nacional aprovava medidas que "passam a mão na bunda do povo"; de acordo com Sakamoto, a necessidade de fazer o país voltar a crescer fez com que o Congresso fizesse a população mais vulnerável engolir "uma redução de direitos trazida pela Reforma Trabalhista, o congelamento de investimentos em educação e saúde públicas através da PEC do Teto dos Gastos e ter o risco de não conseguir se aposentar se aprovada a Reforma da Previdência"  

Para o colunista do UOL, Leonardo Sakamoto, discutir a performance de um homem nu em museu de São Paulo foi uma distração enquanto o Congresso Nacional aprovava medidas que "passam a mão na bunda do povo"; de acordo com Sakamoto, a necessidade de fazer o país voltar a crescer fez com que o Congresso fizesse a população mais vulnerável engolir "uma redução de direitos trazida pela Reforma Trabalhista, o congelamento de investimentos em educação e saúde públicas através da PEC do Teto dos Gastos e ter o risco de não conseguir se aposentar se aprovada a Reforma da Previdência"   (Foto: Charles Nisz)
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247 - O colunista do UOL, Leonardo Sakamoto, comenta as últimas medidas aprovadas no Congresso enquanto o Brasil discutia a performance de um artista nu no Museu de Arte Moderna, em São Paulo. "Enquanto parte da sociedade segue escandalizada com um homem nu, a Câmara dos Deputados aprovou um pornográfico perdão bilionário de dívidas públicas em meio à crise econômica".

De acordo com Sakamoto, a necessidade de fazer o país voltar a crescer fez com que o Congresso fizesse a população mais vulnerável engolir "uma redução de direitos trazida pela Reforma Trabalhista, o congelamento de investimentos em educação e saúde públicas através da PEC do Teto dos Gastos e ter o risco de não conseguir se aposentar se aprovada a Reforma da Previdência". 

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"Não se nega a importância de garantir saídas para as pendências das empresas com o Estado. Mas quem tem poder de barganha com um Michel Temer no cadafalso aproveita o momento político conturbado para salvar o próprio rabo e o de seus patrocinadores", complementa o colunista do UOL. Ele exemplifica com o programa de refinanciamento de dívidas com a Receita Federal e a Fazenda Nacional. 

"Graças à ação da bancada do fundamentalismo religioso, igrejas e instituições de ensino vocacional conseguiram o perdão de dívidas,incluindo aí os débitos com a Previdência Social. E ganharam isenção de tributos e contribuições por cinco anos. Alterações também foram feitas no conselho em que se questiona cobranças tributárias – agora votos de desempate serão dados a favor das empresas. No texto final do Refis aprovado pela Câmara, grandes devedores poderão ter desconto de 90% nos juros e 70% nas multas, além de boas condições de parcelamento", enumera o colunista. 

Confira a íntegra da coluna de Leonardo Sakamoto aqui

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