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Sakamoto: greve dos caminhoneiros mostra como é fácil parar um país sem governo

"O atual governo não tem legitimidade para negociar, dialogar ou fazer valer as leis. Os caminhoneiros sabem disso, as empresas de transporte sabem disso, os grandes produtores rurais e as indústrias sabem disso, a sociedade brasileira sabe disso", diz o jornalista Leonardo Sakamoto

"O atual governo não tem legitimidade para negociar, dialogar ou fazer valer as leis. Os caminhoneiros sabem disso, as empresas de transporte sabem disso, os grandes produtores rurais e as indústrias sabem disso, a sociedade brasileira sabe disso", diz o jornalista Leonardo Sakamoto (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - "A paralisação dos caminhoneiros é, a princípio, legítima. Nasceu do descontentamento real de autônomos, que possuem seus veículos e prestam serviços, com os aumentos do diesel e com a política de preços da Petrobras – que flutua de acordo com o preço internacional dos derivados do petróleo. Isso leva a aumentos, de uma hora para outra, no custo do frete e reduz a margem que fica para o caminhoneiro", reforça o jornalista Leonardo Sakamoto.

Segundo ele, o governo Michel Temer "não pode ser acusado de ter sido surpreendido". "Recebeu avisos de entidades representativas da categoria de que sua batata estava assando. Mas preferiu, como sempre, fazer a egípcia e ignorar. A Petrobras está sendo pressionada a abrir mão de parte de seu lucro e contabilizar mudanças no preço dos derivados de petróleo ao longo de, por exemplo, um semestre, entregando datas previsíveis para reajuste. Por mais soviético que isso possa parecer, já funciona de certa forma com o gás de cozinha", complementou.

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"O atual governo não tem legitimidade para negociar, dialogar ou fazer valer as leis. Os caminhoneiros sabem disso, as empresas de transporte sabem disso, os grandes produtores rurais e as indústrias sabem disso, a sociedade brasileira sabe disso. A solução passa, incondicionalmente, por eleições democráticas e que respeitem a vontade da população. Sem isso, iremos transferir para os próximos quatro anos o que temos vividos nos últimos quatro dias".

Leia a íntegra no Blog do Sakamoto

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