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Mídia

Silas Malafaia é condenado a pagar indenização à jornalista Vera Magalhães

A condenação na Justiça de SP ocorreu devido à disseminação de informações falsas por parte de Malafaia sobre a jornalista durante a campanha eleitoral de 2022

Silas Malafaia e Vera Magalhães (Foto: Isac Nóbrega/PR | Reprodução)
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247 - A Justiça de São Paulo emitiu uma condenação contra o pastor Silas Malafaia, determinando que ele pague uma indenização de R$ 15 mil à jornalista Vera Magalhães, informa reportagem do jornal O Globo. A condenação ocorreu devido à disseminação de informações falsas por parte de Malafaia sobre a jornalista durante a campanha eleitoral de 2022. A decisão foi proferida na última sexta-feira pela juíza Maria Carolina de Matos Bertoldo, da 21ª Vara Cível de São Paulo. Malafaia alega que vai recorrer da decisão.

Como apoiador de Bolsonaro, Malafaia usou as redes sociais para acusar o jornalista de receber "R$ 500 mil por ano de uma fundação sustentada pelo governo de São Paulo" e afirmou que o ex-governador João Doria (PSDB) estava financiando um jornalista que criticava o presidente de forma constante.

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As acusações feitas por Malafaia aconteceram em meio a uma série de ataques do então presidente Jair Bolsonaro contra um jornalista durante um debate presidencial realizado pela Band em agosto do ano passado. Na ocasião, Bolsonaro reagiu de forma agressiva a uma pergunta feita por Vera Magalhães, dirigindo ofensas à comunicadora.

Na época, Vera Magalhães desmentiu as acusações, que já haviam sido provadas como falsas em 2020, e anunciou que tomaria medidas legais contra o pastor. Ela chegou a divulgar seu contrato de trabalho para comprovar que recebia um valor de R$ 22 mil da Fundação Padre Anchieta, um valor inferior ao citado por Malafaia. Vale destacar que a fundação recebe recursos parcialmente do governo de São Paulo e também obtém publicidade privada de forma verbal.

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Malafaia já havia sido obrigado, em setembro de 2022, a apagar as publicações falsas, o que ele fez. Em sua defesa no processo, o pastor alegou ter sido induzido ao erro por meio de um vídeo divulgado por dois deputados estaduais do partido PL, o mesmo partido de Bolsonaro. Ele afirmou que, como leigo no assunto, acreditou que o salário de Vera Magalhães fosse pago pelo governador de São Paulo.

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