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Singer: quem vai sobrar depois da delação de Odebrecht?

O cientista político e professor da Universidade de São Paulo André Singer sugere ente sábado, 4, uma leitura detalhada da delação do empresário Marcelo Odebrecht; Singer diz que, fora o processo jurídico, do qual pode se safar, Michel Temer, por exemplo, já está condenado; "Ao dizer que jantou com o então vice, falou de dinheiro, mas não acertou um valor específico, o empreiteiro enfraquece a acusação de pagamento de propina direta ao presidente. Mas ao confirmar encontro na residência oficial, no qual foi tratado aporte para o grupo do peemedebista, cauciona a convicção de que Temer chefiava esquema doloso", afirma

O cientista político e professor da Universidade de São Paulo André Singer sugere ente sábado, 4, uma leitura detalhada da delação do empresário Marcelo Odebrecht; Singer diz que, fora o processo jurídico, do qual pode se safar, Michel Temer, por exemplo, já está condenado; "Ao dizer que jantou com o então vice, falou de dinheiro, mas não acertou um valor específico, o empreiteiro enfraquece a acusação de pagamento de propina direta ao presidente. Mas ao confirmar encontro na residência oficial, no qual foi tratado aporte para o grupo do peemedebista, cauciona a convicção de que Temer chefiava esquema doloso", afirma (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O cientista político e professor da Universidade de São Paulo André Singer sugere ente sábado, 4, uma leitura detalhada da delação do empresário Marcelo Odebrecht, bem como dos lobistas Jorge e Bruno Luz, presos no último sábado. 

"A delação de Odebrecht —assim como a teia dos Luz— distribui culpas de maneira democrática. Dilma, Temer, Aécio, Marina, por exemplo, são envolvidos no recebimento de dinheiro ilegal para as suas últimas campanhas. Os personagens, em uníssono, negam qualquer ilicitude; as contribuições solicitadas seriam oficiais", afirma Singer.

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Singer diz que, fora o processo jurídico, do qual pode se safar, Michel Temer, por exemplo, já está condenado. "Ao dizer que jantou com o então vice, falou de dinheiro, mas não acertou um valor específico, o empreiteiro enfraquece a acusação de pagamento de propina direta ao presidente. Mas ao confirmar encontro na residência oficial, no qual foi tratado aporte para o grupo do peemedebista, cauciona a convicção de que Temer chefiava esquema doloso", afirma.

"O elo extralegal do sistema fica reconhecido nas palavras do advogado José Yunes, amigo muito próximo e ex-assessor especial de Temer no Planalto. Cerca de 15 dias atrás, em depoimento espontâneo à Procuradoria-Geral da República, Yunes afirmou ter recebido em 2014 um pacote a pedido do atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, embrulho o qual teria sido retirado de seu escritório em seguida. O ex-deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba, dá a entender que o "pacote" continha dinheiro e foi entregue por um doleiro", acrescenta.

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"Parece evidente que o "pacote" era forma ilícita de contribuição, acertada genericamente no jantar do Jaburu com Odebrecht. Amparado em detalhes judiciais, Temer poderá até permanecer no cargo, mas quem restará, em qualquer dos partidos importantes, para sucedê-lo em 2019?"

Leia na íntegra o artigo de André Singer.

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