Solnik: Haddad sobreviveu ao pelotão de fuzilamento
"O pelotão de fuzilamento da Globo News se reuniu para fuzilar Fernando Haddad", diz o jornalista e colunista do 247 Alex Solnik; "A artilharia foi intensa. Não foi uma entrevista, foi um interrogatório. Mas ele se saiu bem. Rebateu todas as aleivosias. E não foram poucas. Escapou de todas as ciladas. E não perdeu a linha", acrescentou
247 - "O pelotão de fuzilamento da Globo News se reuniu, ontem, para fuzilar Fernando Haddad", diz o jornalista e colunista do 247 Alex Solnik; "A artilharia foi intensa. Não foi uma entrevista, foi um interrogatório. Mas ele se saiu bem. Rebateu todas as aleivosias. E não foram poucas. Escapou de todas as ciladas. E não perdeu a linha", acrescentou.
De acordo com o jornalista, Haddad, vice na chapa presidencial do PT, "encarou todas as pressões com elegância, mas com firmeza. Não vacilou jamais. Não caiu na armadilha de se declarar presidenciável desde já. Não se exaltou". "Estranhamente, os mais agressivos foram ex-militantes de extrema-esquerda", diz.
"Gabeira investiu contra as relações dos governos petistas com a Venezuela com a voracidade de um Demetrio Magnoli. Miriam Leitão queria que ele ajoelhasse no milho para pedir perdão pelos erros dos governos petistas, principalmente pelo plano dos 'campeões nacionais' do BNDES. Ele rebateu. Se tivesse havido "campeões" alguém teria perdido. 'Me apontem quem perdeu', desafiou. Ninguém encarou", relata o jornalista.
Solnik afirma que, "tentando ajudar a colega do pelotão, Cristiana Lobo sugeriu que houve bandalheira nas relações da JBS com o BNDES". O colunista também recordou a pergunta de Haddad: 'Qual foi a denúncia contra o BNDES?", questionou o ex-prefeito de São Paulo. A resposta foi o silêncio, afirma o jornalista.
Na avaliação do colunista, "o grande absurdo é que a maioria dos ataques não era a ele, mas aos "governos petistas". Como se ele fosse o responsável pelo que ocorreu no passado, quando foi apenas ministro da Educação".
"Haddad ainda enquadrou a editoria de Economia do Jornalismo da Globo dizendo que ela só ouve economistas conservadores. Merval Pereira fez, no final, a pergunta mais enigmática: 'Se o escolhido em lugar de Lula não for o senhor, o senhor será o vice'? 'Não', respondeu Haddad. Deve ter sido um bom exercício para ele enfrentar os próximos pelotões de fuzilamento", finaliza.
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