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"STF desfez a rede de proteção a Moro em Curitiba", diz Helena Chagas

A jornalista repercutiu decisões do ministro Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli que podem complicar ainda mais a carreira do atual senador e ex-juiz da Lava Jato

Helena Chagas e Sergio Moro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)
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247 - A jornalista Helena Chagas destacou nesta terça-feira (6) que o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) não terá como escapar de uma investigação fora da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). A colunista citou as decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli após o magistrado suspender as ações judiciais contra o empresário Tony Garcia e conceder habeas corpus ao advogado Rodrigo Tacla Duran. "Foi desfeita a rede de proteção do ex-juiz formada pelos amigos de Curitiba", escreveu a jornalista no Twitter. 

Em entrevista ao programa Boa Noite 247 nesta terça, Tony Garcia defendeu que Moro seja preso de forma preventiva para não atrapalhar investigações sobre o trabalho dele quando era juiz da Operação Lava Jato, que tem os processo de primeira instância julgados na 13ª Vara, na capital paranaense. 

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Na última sexta (2), também numa conversa com o 247, Garcia disse que foi instruído por Moro a dar uma entrevista à revista Veja e forjar informações que pudessem comprometer o ex-ministro José Dirceu (PT). Garcia revelou que, a mando de Moro, gravou de forma ilegal o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) em 2018. Também afirmou que o atual senador transformou "Curitiba na Guantánamo brasileira" e disse que o parlamentar chantageou a rede Walmart.

O advogado Rodrigo Tacla Duran prestou depoimento à Lava Jato em março, quando a 13ª Vara estava sob responsabilidade do juiz Eduardo Appio, críticos à forma como Sergio Moro julgava os processos. Duran implicou o ex-juiz e o ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR) em tentativa de extorsão

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As ilegalidades de Moro e Dallagnol ficaram mais evidentes a partir de 2019, quando começaram a ser divulgadas na imprensa as conversas deles dois com procuradores do Ministério Público Federal (MPF-PR). De acordo com os diálogos, o ex-juiz interferia na elaboração das denúncias, que devem ser feitas por promotores, para que, em seguida, o magistrado decida se condena ou absolve a pessoa investigada. 

Em 2021, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) declararam a suspeição de Moro nos processos contra o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2022, o ex-juiz foi derrotado no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por fraude em domicílio eleitoral e, por consequência, decidiu ser candidato pelo estado do Paraná. 

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Quanto a Deltan Dallagnol, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmou nesta terça (6) a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que resultou na cassação do mandato do deputado federal, pois, quando resolveu se candidatar ao Legislativo, o ex-procurador tinha processos em análise no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 

Também neste ano (2023), o STF confirmou a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que, no ano passado, determinou a Dallagnol o pagamento de R$ 75 mil a Lula por conta da apresentação do Power Point em 2016, quando o então procurador denunciou o petista sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP).

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