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The Economist: Bolsonaro, 'o homem que queria ser Trump', é uma ameaça à democracia brasileira

Em artigo intitulado "O homem que queria ser Trump", revista alerta que Jair Bolsonaro só vai considerar as eleições limpas caso vença

Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR via BBC)
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Sputnik - Referência entre liberais ao redor do mundo, a revista The Economist publicou um artigo nesta quinta-feira (8) sobre Jair Bolsonaro (PL). Intitulado "O homem que queria ser Trump", a revista alerta que, ganhando ou perdendo as eleições presidenciais, Bolsonaro representa uma ameaça à democracia brasileira.

A publicação destaca que "todos os sinais apontam que Bolsonaro vai perder as eleições, mas ele diz que já venceu".

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"Joe Biden estava falando sobre os Estados Unidos quando alertou, em 1º de setembro, que 'a democracia não pode sobreviver quando um lado acredita que há apenas dois resultados em uma eleição: ou vencem ou foram enganados'. Ele poderia muito bem estar falando sobre o Brasil", diz o artigo.

O texto ressalta que Bolsonaro diz que "aceitará o resultado das eleições se este for limpo e transparente, o que será, já que o país conta com um sistema de votação eletrônica bem administrado e muito difícil de ser adulterado". O problema, segundo o artigo, é que Bolsonaro segue dizendo que as pesquisas estão erradas, e que ele vai ganhar o pleito.

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De acordo com o artigo, Bolsonaro faz uso de uma cartilha para imitar o ex-presidente americano, semeando divisões em um jogo do bem contra o mal. O próximo passo será não aceitar o resultado das eleições. "Bolsonaro foi um dos últimos líderes a aceitar a vitória de Biden", diz o artigo.

O texto vai ao encontro de análises feitas por cientistas políticos no Brasil e em outros países. Em julho, uma comitiva de entidades civis viajou a Washington para debater com autoridades americanas o que consideram como risco de golpe nas eleições deste ano.

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No mesmo mês, Thomas Shannon, ex-embaixador dos EUA no Brasil, afirmou que Bolsonaro parece estar preparando o caminho para questionar as eleições.

"Primeiro, que Trump fracassou porque dependia de uma multidão pouco disciplinada e não tinha apoio institucional — de lideranças partidárias, tribunais, Forças Armadas. Bolsonaro e sua equipe avaliaram que, na hipótese de tentar algo parecido, precisariam de apoio institucional", disse o diplomata.

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