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Mídia

Tijolaço: o tamanho do estrago da Lava Jato

Fernando Brito, do Tijolaço, chama a atenção para a existência de 11 grandes obras que eram executadas por empreiteiras investigadas na Lava Jato, que já consumiram-se  R$ 55,7 bilhões, e que hoje estão paradas, enquanto a Força Tarefa da operação comemora um acordo de R$ 6,8 bilhões firmado pela Odebrecht, "oito vezes menor do que o valor do que não tem acordo, nem nunca terá"; ele frisa que resta uma "dolorosa exibição de ossadas do banquete da República de Curitiba, depois de devoradas a política, as instituições, o futuro do país"

SP - OPERA«√O LAVA JATO - GERAL - MovimentaÁ„o na SuperintendÍncia da PolÌcia Federal no bairro da Lapa, Zona Oeste de S„o Paulo, SP, nesta sexta-feira (14). A PolÌcia Federal (PF) deflagra a sÈtima fase da OperaÁ„o Lava Jato, cumprindo mandados de pris„o (Foto: Valter Lima)
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Fernando Brito, do Tijolaço - Coube aos repórteres Ruben Berta e Renata Mariz, de O Globo, permitir que se meça parte do estrago feito pela forma “não quero nem saber o que vai causar” com que se desenvolveu, sob os aplausos da mídia, a Operação Lava Jato.

Só em 11 grandes obras executadas por empreiteiras investigadas, e hoje paradas consumiram-se  R$ 55,7 bilhões, contam eles, mostrando os esqueletos ao tempo, erodindo-se, enferrujando-se, carcomendo-se.

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A Usina Nuclear de Angra 3, o Complexo Petroquímico do Rio, parte da transposição do Rio São Francisco, rodovias, ferrovias, metrô, obras hídricas e até uma universidade e um centro de tratamento de câncer  estão nesta lista, que é só parte do que foi abandonado.

Mas está tudo uma maravilha.

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Espoucam foguetes pelo acordo de R$ 6,8 bilhões firmado pela Odebrecht ,  oito vezes menor do que o valor do que não tem acordo, nem nunca terá.

Um dinheiro que vai para não se sabe aonde. Descontada a parte dos gringos e dos suíços, a “comissão” do Ministério Público (não será a primeira), o resto vai para destino incerto e não sabido, porque dinheiro só sai do cofre, hoje, para pagar dívidas e juros.

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Certamente não ocorreu a nenhuma “excelência” obrigá-la – e às outras – a pagar isso (e até mais)  concluindo, sem custo, as obras inacabadas.

Para que? Para gerar emprego, atividade econômica, compras de materiais e, sobretudo, evitar que apodreça patrimônio público que custou muitas vezes mais? Como, se isso já não era do gosto de Joaquim Levy e menos ainda é de Henrique Meirelles, porque gera inflação?

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Decerto não vem ao caso e se encontrarão inúmeras justificativas jurídicas para não fazer assim, mas por razões inconfessáveis.

Não se presta ao “marketing do arrependimento”, como definiu hoje Bernardo Mello Franco, em sua coluna na Folha, um dos raríssimos articulistas a denunciar a hipocrisia do pedido de desculpas da Odebrecht que a a Procuradoria Geral da República brande como a um troféu.

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A reportagem de Ruben Berta e Renata Mariz fica como uma dolorosa exibição de ossadas do banquete da República de Curitiba, depois de devoradas a política, as instituições, o futuro do país.

Mas nenhum deles vai morar nos porões da vergonha.

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Não precisam, têm auxílio-moradia dos holofotes da mídia para se espetarem como santos de altar.

Coube aos repórteres Ruben Berta e Renata Mariz, de O Globo, permitir que se meça parte do estrago feito pela forma “não quero nem saber o que vai causar” com que se desenvolveu, sob os aplausos da mídia, a Operação Lava Jato.

Só em 11 grandes obras executadas por empreiteiras investigadas, e hoje paradas consumiram-se  R$ 55,7 bilhões, contam eles, mostrando os esqueletos ao tempo, erodindo-se, enferrujando-se, carcomendo-se.

A Usina Nuclear de Angra 3, o Complexo Petroquímico do Rio, parte da transposição do Rio São Francisco, rodovias, ferrovias, metrô, obras hídricas e até uma universidade e um centro de tratamento de câncer  estão nesta lista, que é só parte do que foi abandonado.

Mas está tudo uma maravilha.

Espoucam foguetes pelo acordo de R$ 6,8 bilhões firmado pela Odebrecht ,  oito vezes menor do que o valor do que não tem acordo, nem nunca terá.

Um dinheiro que vai para não se sabe aonde. Descontada a parte dos gringos e dos suíços, a “comissão” do Ministério Público (não será a primeira), o resto vai para destino incerto e não sabido, porque dinheiro só sai do cofre, hoje, para pagar dívidas e juros.

Certamente não ocorreu a nenhuma “excelência” obrigá-la – e às outras – a pagar isso (e até mais)  concluindo, sem custo, as obras inacabadas.

Para que? Para gerar emprego, atividade econômica, compras de materiais e, sobretudo, evitar que apodreça patrimônio público que custou muitas vezes mais? Como, se isso já não era do gosto de Joaquim Levy e menos ainda é de Henrique Meirelles, porque gera inflação?

Decerto não vem ao caso e se encontrarão inúmeras justificativas jurídicas para não fazer assim, mas por razões inconfessáveis.

Não se presta ao “marketing do arrependimento”, como definiu hoje Bernardo Mello Franco, em sua coluna na Folha, um dos raríssimos articulistas a denunciar a hipocrisia do pedido de desculpas da Odebrecht que a a Procuradoria Geral da República brande como a um troféu.

A reportagem de Ruben Berta e Renata Mariz fica como uma dolorosa exibição de ossadas do banquete da República de Curitiba, depois de devoradas a política, as instituições, o futuro do país.

Mas nenhum deles vai morar nos porões da vergonha.

Não precisam, têm auxílio-moradia dos holofotes da mídia para se espetarem como santos de altar.

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