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Tijolaço: pode um país viver à espera do que digam bandidos?

"Passamos agora – e já há algum tempo- a ter, como definição da política o que disseram e o que vão dizer pessoas do calibre de Eduardo Cunha, Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro, Delcídio do Amaral e – daqui a pouco, quem sabe – Eliseu Padilha, Geddel e Jucá", diz o jornalista Fernando Brito, sobre o momento político do País; "O petróleo do pré-sal se vai, os direitos sociais e trabalhistas de mais de 70 anos estão na bica de serem tirados, o Brasil vai voltando à eficiente Lei da Selva. E com direito a selvagens urrando"

"Passamos agora – e já há algum tempo- a ter, como definição da política o que disseram e o que vão dizer pessoas do calibre de Eduardo Cunha, Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro, Delcídio do Amaral e – daqui a pouco, quem sabe – Eliseu Padilha, Geddel e Jucá", diz o jornalista Fernando Brito, sobre o momento político do País; "O petróleo do pré-sal se vai, os direitos sociais e trabalhistas de mais de 70 anos estão na bica de serem tirados, o Brasil vai voltando à eficiente Lei da Selva. E com direito a selvagens urrando" (Foto: Aquiles Lins)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - A política brasileira está com as vísceras expostas – e nem todos as vísceras expostas da mesma maneira, porque há os intestinos amigos – e o país vai se desmanchando a olhos vistos.

Passamos agora – e já há algum tempo- a ter, como definição da política o que disseram e o que vão dizer pessoas do calibre de Eduardo Cunha, Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro, Delcídio do Amaral e – daqui a pouco, quem sabe – Eliseu Padilha, Geddel e Jucá.

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O país é colocado sob o tacão de um justiceiro de província e ameaça chegar ao impensável de ver um neonazista caricato e feroz elevado à condição de favorito à eleição, se levarem adiante o plano de impugnar Lula, entregando a ele o terreno do povão, onde os nomes da direita convencional não entram.

Está sendo servido um bolo envenenado ao nosso país sob o alvo glacê do moralismo.

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À sua maneira, o Estado Islâmico também é.

Temos uma presidente eleita afastada, um presidente golpista recluso, um Congresso acanalhado, denunciado ou com um cento e meio de investigados.

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Um procurador-geral da República que apressa-se quando se trata de atacar Lula e impedi-lo de assumir a Casa Civil e representar uma chance de salvar a democracia, mas que ralenta suas ações – quando não ele, o STF – quando se trata de Eduardo Cunha ou de Aécio Neves, só agora instado a dar explicações sobre uma denúncia feita há dois anos por Alberto Youssef. E o próprio Supremo atirado à lama da inconfiabilidade e do atrelamento à quadrilha que se sabe no poder.

Mas o que ocorre no mundo real? A produção cai, os empregos se fecham, as empresas são vendidas na bacia das almas e com o bonito nome de "fusões e aquisições" e o Brasil regride à desindustrialização, com a insanidade de uma política cambial que "substitui" a retenção dos preços administrados como poção anti-inflacionária.

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O petróleo do pré-sal se vai, os direitos sociais e trabalhistas de mais de 70 anos estão na bica de serem tirados, o Brasil vai voltando à eficiente Lei da Selva. E com direito a selvagens urrando.

Os tolos procuram explicações sofisticadas para o crescimento das intenções de voto de Lula porque não conseguem entender, mandões do povo que são, que a população vê tudo isso mais com desânimo que ódio, mais como sofrimento que raiva, mais como desejo de estabilidade que com ilusão que deste processo saia um novo Brasil, remido de pecados.

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É por isso que precisam fazer uma violência contra ele. Porque a população, que o tem vivo na memória, sabe que Lula é o antônimo de crise.

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