Tijolaço: Rombo de R$ 170 bi também em 2017. Viva a responsabilidade fiscal
"Tudo o que era criticado por estar acontecendo a contragosto no governo Dilma é, agora, aceito por estar sendo feito ‘a gosto” no Governo Temer. A “responsabilidade fiscal”, como se vê, é de natureza contábil. Estando no Orçamento, o prejuízo é legal. Nos dois sentidos", critica Fernando Brito, do Tijolaço, em referência a estimativa governo interino de déficit em 2017 que pode encostar em R$ 170 bilhões se não houver aumento de impostos
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Por Fernando Brito
Do Correio Braziliense, como em outros portais: Rombo em 2017 pode encostar em R$ 170 bilhões se não houver aumento de impostos, admite governo.
“A equipe econômica defende que o deficit fique entre R$ 140 bilhões e R$ 150 bilhões. A ala política quer um rombo maior, de até R$ 160 bilhões. O presidente interino está tentado a sancionar uma projeção que não assuste os investidores, que andam reclamando da falta de compromisso do governo com um ajuste fiscal consistente. Técnicos do governo reconhecem, porém, que, para prevalecer a projeção da Fazenda, o governo não terá outra escapatória senão a de aumentar impostos.”
E quando se sabe que este déficit vai se dar com retração dos gastos sociais, em parte pelo fisiologismo, em parte porque não haverá recuperação significativa da atividade econômica.
A esperança é um avanço do investimento estrangeiro, com um programa de privatizações e concessões.
Que anda na base do comparecimento de chefes de Estado nas Olimpíadas: murchando e vacilando , diante da legitimidade carente do governo.
Tudo o que era criticado por estar acontecendo a contragosto no governo Dilma é, agora, aceito por estar sendo feito ‘a gosto” no Governo Temer.
A “responsabilidade fiscal”, como se vê, é de natureza contábil.
Estando no Orçamento, o prejuízo é legal.
Nos dois sentidos.
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