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Tijolaço: Temer quer levar desmonte da Petrobras às refinarias

"Com zero de legitimidade, 3% de aprovação e a menos de um ano da eleição presidencial, o Governo Michel Temer quer ir além do que fez o próprio Fernando Henrique Cardo foi em matéria de venda da Petrobras. Em O Globo, Bruno Rosa e Ramona Ordoñes noticiam que o comando da empresa está definindo como será a venda de parte de seis das 14 refinarias da empresa, que somam o refino de 1,235 milhão de barris diários de petróleo, mais da metade da capacidade nacional de processar o petróleo bruto", diz Fernando Brito, do Tijolaço; "Refino de petróleo, como construção de hidroelétricas é negócio de baixa rentabilidade e retorno demorado"

"Com zero de legitimidade, 3% de aprovação e a menos de um ano da eleição presidencial, o Governo Michel Temer quer ir além do que fez o próprio Fernando Henrique Cardo foi em matéria de venda da Petrobras. Em O Globo, Bruno Rosa e Ramona Ordoñes noticiam que o comando da empresa está definindo como será a venda de parte de seis das 14 refinarias da empresa, que somam o refino de 1,235 milhão de barris diários de petróleo, mais da metade da capacidade nacional de processar o petróleo bruto", diz Fernando Brito, do Tijolaço; "Refino de petróleo, como construção de hidroelétricas é negócio de baixa rentabilidade e retorno demorado" (Foto: Leonardo Lucena)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Com zero de legitimidade, 3% de aprovação e a menos de um ano da eleição presidencial, o Governo Michel Temer quer ir além do que fez o próprio Fernando Henrique Cardo foi em matéria de venda da Petrobras. Hoje, em O Globo, Bruno Rosa e Ramona Ordoñes noticiam que o comando da empresa está definindo como será  a venda de parte de seis das 14 refinarias da empresa, que somam o refino de 1,235 milhão de barris diários de petróleo, mais da metade da capacidade nacional de processar o petróleo bruto.

Refino de petróleo, como construção de hidroelétricas é negócio de baixa rentabilidade e retorno demorado. Nunca fez parte do monopólio nacional sobre o petróleo e foram, ao longo da história, pouquíssimos – quase nenhum, a rigor, exceto da de  Manguinhos – os casos onde capitais privados se interessaram por construir plantas industriais com este fim.

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Mas eles, claro, querem comprar a preço de banana o que foi construído e modernizado – há refinarias com 70 anos de funcionamento, quase – com o dinheiro da Petrobras. Fazer novas refinarias, como é necessário para um país que pretenda se desenvolver, não querem. O Brasil, aliás, passou 20 anos sem obras de porte no setor, exceto por uma de pequeno porte, no Rio Grande do Norte, que leva o nome da líder indígena Clara Camarão.

É evidente que os investidores que se aventurarem – porque é uma aventura se meterem num negócio destes ao final de um governo ilegítimo – só vão se interessar pelo negócio se lhes for dada a garantia de que a política de preços continuar a repassar, imediatamente, as variações de preço para maior do petróleo no mercado mundial.

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O que, desde julho, já nos deu um aumento de mais de 16% no preço do combustível, o último deles na sexta-feira, quando o preço médio do combustível passou de R$ 4 por litro e, em estados distantes como o Acre, já ronda os R$ 5/litro.

Sem que se veja, claro, os “movimentos espontâneos” de caminhoneiros bloqueando estradas.

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