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Tijolaço: Valeu para Renan, mas não vale para FHC

"A moral da mídia é mesmo elástica para seus queridinhos e uma rocha para seus inimigos", critica Fernando Brito, do Tijolaço, sobre a cara de paisagem de Veja, Época e IstoÉ, que ignoraram o escândalo do caso Mirian Dutra-FHC e preferiram voltar a atacar o ex-presidente Lula; "O curioso é que fizeram capas inteiras sobre o caso semelhante de Renan Calheiros, quando uma ex-amante – coincidentemente a também jornalista Mônica Veloso – denunciou outra pensão fajuta igualzinha", afirma

"A moral da mídia é mesmo elástica para seus queridinhos e uma rocha para seus inimigos", critica Fernando Brito, do Tijolaço, sobre a cara de paisagem de Veja, Época e IstoÉ, que ignoraram o escândalo do caso Mirian Dutra-FHC e preferiram voltar a atacar o ex-presidente Lula; "O curioso é que fizeram capas inteiras sobre o caso semelhante de Renan Calheiros, quando uma ex-amante – coincidentemente a também jornalista Mônica Veloso – denunciou outra pensão fajuta igualzinha", afirma (Foto: Aquiles Lins)
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - As revistas semanais, como era de se esperar, simplesmente ignoraram em suas capas o escândalo da semana: a revelação, pela jornalista Mírian Dutra, de que Fernando Henrique Cardoso valia-se de um contrato fajuto de uma empresa beneficiária do Governo para pagar uma pensão alimentícia de US$ 3 mil ao filho que, àquela altura, considerava seu.

E providenciaram, num estalar de dedos, uma nova carga de vazamentos contra Lula, montada à base de suposições absurdas até pelo valor que se pagaria, de fato, se ele estivesse patrocinando negócios ilegais e não a legítima expansão de negócios de empresas brasileiras no exterior – e bem distante das Ilhas Cayman, de onde vinha a "pensão fajuta" da ex-namorada de Fernando Henrique. Porque, onde se atribui a um gerente da Petrobras, Pedro Barusco, o surrupio de R$182 milhões, chega a ser risível que – entre viagens, hospedagens e palestras, Lula tivesse recebido 26 vezes menos para atuar como "vendedor" de serviços empresariais.

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E, se as palestras e eventos com Lula não tinham valor, mas eram simples cobertura do pagamento de vantagens a Lula,no julgamento da mídia, resta explicar porque por elas pagaram quase o mesmo, por cada uma, empresas como a Microsoft, Itaú, Santander, Ambev, Telefónica, Iberdrola, Telmex, Lojas Americanas, LG, Bank of America e outras, além da própria dona da Época, a Infoglobo.

A coisa é tão ridícula que usam como "prova" o fato de Lula ter se reunido com o presidente do BNDES um mês depois de ter ido a Cuba, em 2011.

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Desculpem, se Lula, com o prestígio que tinha em 2011, pisasse no aeroporto e ligasse para o presidente do BNDES dizendo que precisava falar com ele, era recebido no mesmo dia, se desejasse.

Evidente que os vazamentos integram a operação "Fazer o que o gato faz" com o escândalo FHC-Brasif.

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E o "coitado" do ex-presidente reclama do "uso político" do caso, com os lordes daa grande mídia balançando a cabeça, reprovando essa "baixaria" – não sei qual, porque o problema é o dinheiro e seus caminhos, não a idiferença parental de Fernando Henrique Cardoso.

O curioso é que fizeram capas inteiras sobre o caso semelhante de Renan Calheiros, quando uma ex-amante – coincidentemente a também jornalista Mônica Veloso – denunciou outra pensão fajuta igualzinha, como mostro na ilustração do post.

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A moral da mídia é mesmo elástica para seus queridinhos e uma rocha para seus inimigos.

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