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      Tribunal de Justiça de São Paulo chega às redes sociais

      Primeira incurso contempla Twitter e Facebook, mas TJ-SP se prepara para experimentar Youtube e Flickr

      Tribunal de Justiça de São Paulo chega às redes sociais (Foto: Divulgação)
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      Fernando Porfírio_247 - Quem poderia imaginar? Apontado como sisudo e avesso a inovações, o Tribunal de Justiça de São Paulo está nas redes sociais desde a semana passada. A incursão começou pelo Facebook e pelo Twitter. O Tribunal informou que a iniciativa pretende ampliar a comunicação com a população e compartilhar notícias, fotos e vídeos sobre o Judiciário.

      De acordo com assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça, o próximo passo da instituição é experimentar o Youtube o Flickr. A ideia é estreitar a relação com seu público alvo, advogados, membros do Ministério e da Defensoria Pública, magistrados, jornalistas, servidores públicos e a sociedade.

      O Brasil é líder no uso de mídia social no mundo. Segundo a ComScore, empresa especializada em pesquisas de mercado de internet, é nas redes sociais que os internautas navegam por mais tempo. No início de 2011, uma pesquisa da E.Life, empresa de monitoração e análise de mídias sociais, revelou que 42,5% dos usuários brasileiros de redes sociais passam quase seis horas por dia na internet.

      O sucesso das redes sociais se baseia na facilidade e variedade de formas de interação. Por meio de sites como Facebook, Twitter e YouTube, os usuários podem conversar com amigos, criticar ou elogiar produtos e serviços, compartilhar opiniões. Diante desse cenário, empresas e organizações começaram a participar das redes para manter e estreitar o contato com o público.

      Diversas cortes de Justiça entre elas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o supremo Tribunal Federal (STF) já usam essas ferramentas. De acordo com informação do STJ, que ingressou nas redes sociais no ano passado, 200 milhões de usuários do twitter fez com que o microblog se popularizasse por transmitir informação em tempo real por meio das mensagens curtas, fáceis de acessar e compartilhar.

      Em maio deste ano foi a vez do STJ aderir ao Facebook. De acordo com informações da corte são quase 20 mil seguidores que interagem e comentam na página da corte de justiça, que contabiliza 5 milhões de visualizações.

      O STF foi o primeiro tribunal do mundo a transmitir seus julgamentos ao vivo por meio de canais próprios de televisão e rádio: a TV Justiça e a Rádio Justiça. Além de transmitirem as sessões plenárias na íntegra, as emissoras divulgam as ações, explicam as questões tratadas nos principais processos e promovem aulas e debates em linguagem acessível com o objetivo de aproximar o Judiciário brasileiro do cidadão.

      O exemplo do Supremo já é seguido por outras cortes Supremas como as da Argentina, do México e do Reino Unido. O tema é debatido pelo STJ que ainda não decidiu se abre suas sessões a transmissão pública.

      A página do Supremo Tribunal Federal no Twitter já tem mais de 145 mil seguidores. O acompanhamento das decisões da Corte e a dinâmica das sessões plenárias – quando nos julgamentos de maior interesse e relevância as informações são transmitidas voto a voto – colocam o STF entre as instituições de maior influência e popularidade no microblog.

      Lançada no dia 1º de dezembro de 2009, a página do STF no Twitter atingiu o grau máximo de influência (grau 100) um ano depois do lançamento, segundo informações obtidas por meio do aplicativo Twittergrader.

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