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TSE mantém desmonetização de canais bolsonaristas no YouTube, incuindo o Brasil Paralelo

Plenário do TSE validou decisão liminar do ministro Benedito Gonçalves que havia resultado na desmonetização dos canais Foco do Brasil, Folha Política, Dr. New e Brasil Paralelo

Sessão plenária do TSE - 20/10/2022 (Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE)

247 - O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, por 4 votos a 3, uma decisão do ministro Benedito Gonçalves que havia resultado na desmonetização pelo YouTube dos canais bolsonaristas Foco do Brasil, Folha Política, Dr. New e da produtora Brasil Paralelo.

A decisão, de acordo com o UOL, também proíbe ainda a exibição de um documentário feito pela produtora sobre a facada de Jair Bolsonaro (PL) até 31 de outubro, um dia após o término do segundo turno das eleições. O vídeo seria divulgado no próximo dia 24, faltando menos de uma semana para o pleito. 

O TSE também vedou que os responsáveis pelos canais promovam o impulsionamento pago de material com conteúdo político-eleitoral por parte de Jair Bolsonaro (PL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ou de seus apoiadores. A corte estabeleceu uma multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da ordem judicial. 

O plenário do TSE também confirmou que as redes sociais devem identificar os responsáveis por 28 perfis anônimos que estariam difundindo fake news contra a campanha de Lula nas plataformas.

A liminar atende a um pedido pedido do PT, que ingressou com   cassação e na inelegibilidade de Bolsonaro. A coligação petista aponta a existência de um "ecossistema da desinformação" na campanha bolsonarista, o que configuraria abuso de poder político, econômico e dos meios de comunicação. 

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